- On 12/08/2015
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White Island: O vulcão mais ativo da Nova Zelândia
White Island
Relativamente pouco conhecido, quando comparado aos outros vulcões que formam a zona vulcânica de Taupo na Ilha Norte da Nova Zelândia. O vulcão Whakaari em White Island é considerado o vulcão mais ativo de toda a Nova Zelândia. Nos últimos 40 anos, desde o início do monitoramento por parte do Geological National Service (GNS), sua atividade tem se mantido elevada e constante com alguns altos e baixos.
Localizado à cerca de 48 km da costa da simpática cidadezinha de Whakatane na região de Bay of Plenty, este vulcão/ilha com aproximadamente 2 km de diâmetro, é um dos vulcões submarinos mais acessíveis e visitados do mundo. E sem dúvida, uma das atrações turísticas mais peculiares e intrigantes que conheci na Nova Zelândia.
Categorizado como um stratovulcão submerso, o Whakaari é um vulcão formado pela sobreposição de inúmeros layers de lava e cinzas que a pelo menos 150.000 anos, vem se depositando no leito submarino de Bay of Plenty e que eventualmente à cerca de 25.000 anos chegou à superfície. Desde então, vem travando um duelo constante com as forças erosivas do Oceano Pacífico.
Apesar de apenas 30% de seu cone estar visível fora dá agua. O vulcão de White Island impressiona pelo seu tamanho. Principalmente quando se chega pertinho dele, seja de barco ou helicóptero. Em seu ponto mais alto, o Whakaari atinge uma altitude de 321m acima do nível do mar e a visão de sua cratera fumegante é absolutamente impressionante.
Visto da costa de Bay of Plenty, seja de Tauranga ou até mesmo do Eastern Cape, o Whakaari/White Island parece apenas um pequeno pontinho distante no horizonte que parece estar constantemente fabricando nuvens. Talvez por isso o capitão Cook tenha batizado a ilha de a Ilha Branca (White Island).
De toda forma, o nome em Maori para a Nova Zelândia é Aotearoa, cuja tradução é terra da longa nuvem branca. Coisa que o vulcão Whakaari em White Island parece não cansar de produzir.
Embora tenho visitado a região costeira de Bay of Plenty em pelo menos outras 2 oportunidades, levei mais de 3 anos morando na Nova Zelândia, para finalmente conhecer o mais ativo vulcão neozelandês bem de pertinho.
Como mais de 70% do cone vulcânico encontra-se submerso, o vulcão Whakaari acaba sendo realmente um vulcão bastante acessível. E como o fundo sólido do interior da cratera encontra-se a apenas cerca de 30m acima do nível do mar. Visitar o interior da cratera do vulcão em White Island, significa não precisar escalar grandes altitudes como geralmente você teria que fazer ao visitar outros vulcões localizados em terra firme.
Além disso, pelo fato de uma das bordas de sua cratera terem colapsado, sendo o último desabamento em setembro de 1914. Visitar o interior da caldeira do Whakaari é super fácil. E faz você se sentir literalmente em outro planeta.
Sendo o único vulcão submarino da Nova Zelândia em constante atividade, White Island é uma ilha inóspita e hoje desabitada. No passado, no entanto, foi utilizada para a extração comercial de enxofre, visto que a maior parte dela, é de fato, ocupada pela cratera principal do vulcão Whakaari, suas fumarolas e hotsprings e que emanam enxofre constantemente. Uma área de intensa atividade geotérmica que faz com que o local tenha uma aparência super extra-terrestre.
Apesar de praticamente totalmente desprovida de vegetação, na porção externa pa parte noroeste do cone vulcânico é possível encontrar um pouco de vegetação e até mesmo um pequeno maçico florestal formado por Pohutukawas.
Por ser propriedade particular, esta reserva cênica (espécie de RPPN) pode ser apenas visitada com 1 dos 4 operadores autorizados pelos proprietários da ilha para explorar o turismo de forma responsável e segura na ilha. As opções de passeio até White Island, incluem passeios de barco e helicóptero. E é justamente sobre o passeio de barco que fizemos com a White Islands Tours with Peejays e a história do local que irei falar um pouco mais neste post.
Geologicamente falando, acredita-se que o vulcão de White Island tenha entre 150 e 200 mil anos de idade. A ilha foi batizada de White Island ou a Ilha Branca pelo explorador Britânico James Cook em 1769, ao longo de uma de suas expedições exploratórias do pacífico sul à bordo da HMS Endeavour.
Cook foi o primeiro europeu a avistar a ilha no horizonte. No entanto, acredita-se que ele nunca chegou o perto suficiente da ilha para constatar que a White Island, na verdade se tratava de um vulcão submarino. Tanto que não se sabe até hoje, se o branco da Ilha que levou ele a batizar o local de White Island se referia às nuvens de vapor constatemente envolvendo o cone do vulcão. Ou a coloração das rochas do lado exterior da cratera, especialmente aquelas cobertas de guano produzido pelas colônias de aves marinhas que habitam a ilha.
Seu nome em Maori “Te Puia O Whakaari”, apresenta também algumas “divergências”. A tradução mais popularmente aceita, significa: “aquele que se faz visto”. Porém, segundo o site do Tourism New Zeland em Portugues, a tradução correta seria “vulcão dramático”.
Independentemente da versão escolhida, o nome provavelmente foi escolhido pelos Maoris pela tendência de as ilha desaparecer da linha do horizonte em dias nublados, para nitidamente reaparecer em dias de tempo bom. Numa verdadeira brincadeira de esconde-esconde. Enfim, seja lá qual for a tradução correta, uma coisa é certa. Trata-se de um objeto conspícuo na paisagem.
Muito antes dos colonizadores europeus demonstrarem qualquer tipo de interesse pelo local, os Maoris já se aproveitavam das benesses que o Whakaari propiciava. Há registros de que os Maoris já reconheciam o valor do enxofre como abubo para as plantas que cultivavam e desde longa data coletavam o abundante material amarelo da ilha para usar em suas plantações em Te Ika a Maui Aotearoa (ilha norte da Nova Zelândia).
Além disso, a abundante quantidade de aves marinhas migratórias que usam a ilha para nidificação e reprodução, sempre foram uma importante fonte de proteínas para os Maoris da costa de Bay of Plenty. Principalmente os filhotes de petrel ou muttonbirds que já haviam engordado o suficiente, mas ainda não tinham aprendido a voar. Desta forma, se tornando presa fácil para os locais que além das aves, aproveitavam a psicosidade das águas dos arredores do vulcão para pescar.
Apesar de ter sido avistada por Cook em 1769, os Europeus só colocaram os pés em White Island pela primeira vez em 1826 quando um oficial naval, convertido missionário chamado Reverendo Henry Williams, navegou de Tauranga até a White Island com uma scuna chamada Herald e e descreveu a visita à esta misteriosa ilha em seu “blog”, quero dizer, diário de bordo:
“ Caminhamos dentro da cratera, a qual apresentava uma aparência surreal. Ela emerge até quase o nível do mar. Uma de suas faces, parcialmente desmoronada garantiu-nos fácil acesso ao inteiro da cratera. No interior da mesma, vapor e fumaça emergem de todos os lados, até das partes mais altas. Existem inúmeros lagos com substância em constante estado de ebulição em todo o terreno. Do lado direito, um lago emana vapores furiosamente das entranhas da terra.
Examinamos a área por alguns minutos e preocupados com o odor quase intorerável de enxofre, deixamos logo o local preocupados com o risco de sufocamento ou acidente nas águas escaldantes do terreno. A ilha é toda composta por enxofre e provavelmente outros minerais, sendo envolta por gazes que dão ao local, uma aparência fantasmagórica”.
Enfim, desde a primeira visita de Williams à White Island, nas 4 décadas seguintes existem pelo menos outras 3 visitas documentadas em White Island. Mas foi apenas em Agosto de 1866, que Edwin Davy, um cartógrafo do governo neozelandes, visitou a ilha elaborando o primeiro mapa da White Island.
Mais ou menos por esta época, o direito de posse sobre a ilha era naturalmente reivindicado pelos Maoris. Já nos círculos governamentais, a ilha era tratada como propriedade do governo. No entanto, na prática a ilha passou para as mãos de colonizadores europeus na segunda metade da década de 1830, quando os chefes Maoris “venderam” a ilha para o capitão e mercador Phillip (Hans) Tapsell da Dinamarca por 2 barris de Rum.
A negociata da ilha, por dois barris de Rum não foi oficialmente reconhecida até 1867, quando os herdeiros do dinamarquês receberam o título de posse sobre o vulcão/ilha de um juizado especializado na gestão de conflitos de interesse entre terras maori e terras da coroa britânica sob o tratado de Waitangi.
Não há nenhum registro histórico conhecido até hoje para esta parte da história, mas acredita-se que os descendentes de Phillip Tapsell nunca utilizaram a ilha para qualquer atividade econômica. Em fato, eles logo se desfizeram da ilha que passou então pela mão de uma série de proprietários até que ela passou a ser explorada como fonte de extração de enxofre.
A exploração comercial de enxofre em White Island não começou até 1855, quando os proprietários da época formaram a New Zealand Manure & Chemical Co.. A intenção dos proprietários da ilha nesta época, era produzir tanto fertilizantes como enxofre para a produção de ácido sulfúrico.
Para isso acontecer, uma base em terra firme era necessária para o processamento do produto. E apesar de Whakatane ser o porto mais próximo da ilha, um banco de areia na desembocadura do rio Whakatane no porto da cidade complicava a logística do negócio, especialmente para embarcações maiores. Desta forma, uma seção de terra foi adquirida às margens da Baía de Tauranga que posteriormente passou a ser conhecida como “Sulphur Point” onde o enxofre de White Island era transformado em acido sulfúrico e superfostato para a agricultura.
A mineração de enxofre em White Island funcionou a todo vapor por cerca de 3 décadas e foi abruptamente abandonada em junho de 1886, logo após a devastadora erupção do Mt. Terawera. Cinzas desta gigantesca erupção ocorrida a cerca de 110km de White Island e que matou pelo menos 153 pessoas e destruiu os famosos Pink and White Terraces nos arredores de Rotorua, cobriram praticamente toda a ilha de cinzas.
Como Whakaari/White Island era o vulcão ativo mais próximo do Mt. Terawera e parte da mesma estrutura geológica da Zona Vulcânica de Taupo, acreditava-se que a White Island poderia explodir a qualquer momento. Coisa que até hoje, graças a Deus, acabou não acontecendo. No entanto, acabou forçando o encerramento temporário das atividades na ilha.
12 anos depois do fechamento da mina, a mineração de enxofre em White Island foi retomada. Cerca de 1500 toneladas de minério contendo alto teor de enxofre foram extraídas por ano da ilha. Porém, cerca de 4 – 5 anos depois, a produtividade da mina começou a cair drasticamente à medida que as reservas de enxofre depositada ao longo de centenas de anos iam sendo exauridas. E por fim, a mina encerrou as suas atividades por ser economicamente inviável.
Neste período a ilha trocou de mão outras diversas vezes, mas ninguém se atreveu a retormar a mineração do enxofre. Até que John Browne a Archibald Mercer, dois ingleses com conexões em Vancouver, compraram a ilha por cerca de 20.000 dólares canadenses em 1913, para tentar retomar a mineração no local com nova tecnologia de exploração. O nome da nova empressa passaria a ser The White Island Sulphur Co. of Vancouver.
No entanto, a operação acabou não dando certo devido à uma série de problemas operacionais e um desastre com várias vítimas fatais que fez com que a ilha fosse abandonada outra vez.
O maior desastre registrado até hoje em White Island, aconteceu em Setembro de 1914 quando uma grande parte da encosta sul da cratera desmoromou, causando um gigantesco lahar que não só destruiu / danificou todos os edifícios da ilha, como matou todos os funcionários que lá estavam. O único sobrevivente do desastre foi George, o gato dos mineiros, cujos descendentes podem ser encontrados até hoje em Whakatane.
Como naquela época não havia telefone nem internet, o desastre na mina só foi percebido quando o navio de suprimentos chegou a ilha, cerca de 1 semana depois e encontrou tudo destruído.
Depois do desastre de 1914 a ilha foi “esquecida” mais uma vez, desta vez por um período de aproximadamente 9 anos até que Mercer conseguiu levantar capital no Canadá para recomeçar a explorar enxofre na ilha em 1923. O negócio prosperou e com o nome de White Island Agriculture Chemical Co. Ltd acabou sendo uma das primeiras empresas a fazer uma oferta pública de ações na Nova Zelândia. E foi neste período que os atuais proprietários da ilha, a família Buttle passou a ter seu nome associada à White Island com uma pequena participação no controle acionário da empresa.
No entanto com a grande depressão de 1929, a fábrica de fertilizantes viu a demanda do produto reduzir drasticamente e acabou falindo e fechando para sempre suas portas em 1933. Depois de 3 anos, novamente esquecida, foi totalmente comprada por George Raymond Buttle e desde então pertence a família que criou um Trust, a Buttle Family Trust para administrar o patrimônio.
Passada a crise, Buttle pensou em continuar os negócios de extração mineral na ilha. Principalmente depois da descoberta de uma grande jazida de gesso na costa norte da ilha. O extrativismo dos recursos minerais da ilha quase teve seu 4 ciclo, mas no final das contas acabou não acontecendo, pois o proprietário quis manter a ilha do jeito que ela era.
Em 1952, o governo da Nova Zelândia fez uma proposta para comprar a ilha de volta da família, que acabou não aceitando a proposta, mas se viu “obrigada” a transformar a mesma numa reserva cênica privada, uma espécie de RPPN em 1953.
Como resultado da criação da reserva, uma série de restrições foram colocadas em prática, inclusive a proibição da coleta de aves marinhas pelas 3 tribos maoris que faziam isso há séculos na ilha. Isso gerou controvérsia e certo conflito de interesses e acabou não sendo implementado imediatamente e sim de forma gradativa. Mas hoje, retirar qualquer coisa da ilha é terminantemente proibido.
Com o aumento da consciência ecológica as visitas à ilha passaram a ser cada vez mais restritivas e à partir de 1995 somente aqueles operadores licenciados a explorar o turismo na área podem desembarcar na ilha. Como resultado, White Island se encontra hoje em condições pristinas de conservação. Um fascinante laboratório natural a céu aberto que atrai visitantes de todo mundo fascinados pela sua singularidade.
Fizemos o passeio de barco até o vulcão Whakaari em White Island com a White Island Tours with Peejay. Eles são os únicos operadores licenciados para chegar, atracar e desembarcar passageiros de barco em White Island. Já de helicóptero você pode chegar lá com 3 operadores diferentes.
Atualmente a White Island Tours with Peejay possui dois barcos para o passeio até White Island. Como fizemos o mesmo em baixa temporada, fomos até White Island com o menor e mais antigo deles. O Peejay IV, uma confortável lancha de 60 pés construída em 1997 e adaptada para as condições do passeio entre Whakatane e White Island. O passeio sai de Whakatane por volta das 9 da manhã (dependendo das condições climáticas e de maré) e ao todo dura cerca de 6 horas.
Depois de efetuarmos o check-in no escritório da empresa em Whakatane, e ganhar nossos respectivos boarding passes (discos metálicos usados na indústria leiteira para separação do leite e nata). Aproveitamos para tomar um rápido café na cafeteria nas dependências do local. Na sequência, caminhamos até o outro lado da rua em direção ao píer e embarcamos no Peejay IV.
Depois de cerca de 1 hora e meia de viagem, atracávamos em uma das baías protegidas da face sul de White Island. Pelo caminho, além de muitas aves marinhas como petrels e gannets, vimos também alguns albatrozes. As chances de avistar golfinhos também são grandes, especialmente no verão. Baleias são também eventualmemte avistadas no passeio, no entanto não tivemos sorte nem com os golfinhos nem com as baleias L.
Antes do desembarque em White Island recebemos as primeiras orientações de segurança para o passeio, assim como o EPI para podermos caminhar na ilha. Que incluía: Um capacete duro tipo daqueles de construção civil e uma mácara com carvão ativado para respirar nas áreas de atividade geotermal mais intensa.
Para o desembarque da lancha até a ilha, um bote inflável motorizado é utilizado para levar pequenos grupos do barco até a ilha visto que a baixa profundidade da baía não permite que os barcos maiores se aproximem do que sobrou do antigo píer utilizado pela mina de enxofre no início do século passado.
Como éramos um grupo relativamente pequeno, apenas 2 viagens com o bote inflável foram necessárias para transferir todo mundo do barco até a ilha. Uma vez na ilha, recebemos algumas outras instruções de segurança para o caso de uma improvável erupção vulcânica ou possível acidente.
Sim, antes de levar os turistas para a ilha, a operadora recebe bouletins atualizados do GNS em relação a atividade geotérmica da ilha. Caso o vulcão apresente alguma condição anormal, os passeios são suspensos até os mesmos voltarem à normalidade. No entanto, nem sempre é possível prever o “humor” de um vulcão. E não se esqueça, você está visitando uma área vulcânica ativa.
Além das instruções básicas de como se comportar na ilha. Instruções como não sair da trilha escolhida pelo guia, não tocar em nada sem o consentimento do guia e por aí vai. Também recebemos algumas balas para chupar enquanto caminhamos pela ilha, uma vez que ele minimiza a vontade de tossir quando em contato com o vapor sulfúrico que emana do vulcão. Eu pensei que seria bobagem, mas as balinhas fazem todo a diferença. Tinha me feito de rogado e pego só umas 2 ou 3.. Vai por mim, pegue pelo menos o dobro disso.
A caminhada percorre uma boa distância dentro da cratera do vulcão Whakaari e inclue uma série de paradas para observação dos hotsprings, fumarolas, mudpools e afins. Tudo muito interessante e bem explicado pelos guias que nos acompanhavam no passeio. E ao contrário da grande maioria das outras atrações geotérmicas que já visitei antes na vida, em White Island você chega muito perto de tudo.
Na parte final do passeio, ainda visitamos as ruínas da antiga mineradora de enxofre da ilha. Como o pH da ilha é geralmente extremamente baixo, o grau de ruína do local é bastante avançado, mas não menos fotogênico.
Depois de dezenas de fotos tiradas, embarcamos de volta no bote inflável que nos levaria de volta até o Peejay IV. Antes de retornarmos até Whakatane, o comandante do Peejay IV acabou dando ainda uma volta por todo o vulcão antes de seguirmos em direção à costa de Bay of Plenty.
Pela costa da White Island, ainda fizemos algumas paradas para a observação da abundante vida marinha, basicamente caracterizada por leões marinhos e aves migratórias. Neste interim um pequeno almoço composto por sanduíche, maça, sobremesa e uma pequena barrinha de chocolate foi servido para os passageiros, que a este ponto estavam quase azuis de fome.
Na verdade, adoraria mergulhar por alí na encosta do cone vulcânico. Porém a única operadora que oferecia esse mergulho fechou em 2013. Como esta é uma área sujeita a várias correntes, o mergulho em White Island não é dos mais fáceis, mas ao lado de Poor Knights Islands, é considerado um dos melhores points de mergulho da Nova Zelândia. Dizem que em alguns pontos é eventualmente possível encontrar fumarolas submarinas e cavernas (lavatubes) e como a água é ligeiramente um pouco mais quente, uma fauna única. A única forma de você mergulhar no momento é indo com um barco fretado.
Enfim, depois de circumnavegar o vulcão, cerca de 1 hora e meia depois, estávamos de volta em Whakatane onde o passeio havia começado pela manhã. O passeio foi fantástico. Sem dúvida um dos lugares mais surerais desse país.
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