
- On 01/01/2015
- In Arthur's Pass Cachoeiras Christchurch Cultura Destinos Estações do Ano Estilo Experiências Fazenda Floresta Geleiras Greymouth Ilha Sul da Nova Zelândia Inverno Lagos Lua de Mel Luxo Montanhas Natureza Neve Nova Zelandia Obras da Engenharia Oceania Parques Nacionais Passeios de Trem Passeios e Atrações Turísticas Planejamento de Viagem Rios Transporte Público Verão Viagem Viagem com Crianças Viagem em família Viagem Solo
- Tags: Alpes do Sul, Arthurs Pass National Park, Atrações de Christchurch, Canterbury, Destino RBBV, Estação de Trem, Inverno na Nova Zelândia, Kiwirail, Lake Brunner, Outono na Nova Zelândia, Ovelhas, Paisagem Nova Zelândia, Parques Nacionais da Nova Zelândia, Terra Média, TranzAlpine, Turismo Rural, Viagem de Trem, Viagem de Trem pela Nova Zelândia, Waimakiriri River, West Coast da Ilha Sul da Nova Zelândia
Viagem de trem na Nova Zelândia: TranzAlpine
Viagem de trem na Nova Zelândia
Se observar as belíssimas paisagens já era motivo para fazer uma viagem de trem na Nova Zelândia, depois que a Kiwi Rail investiu quase 50 milhões na renovação e construção de novos vagões de passageiros entre 2011 e 2012, a experiência de explorar a Nova Zelândia sobre trilhos ficou ainda mais interessante e confortável.
Embora a rede ferroviária da Nova Zelândia seja relativamente limitada e basicamente utilizada para o transporte de carga. Os poucos segmentos que operam com trens de passageiros, são justamente alguns daqueles considerados mais bonitos do país e provavelmente um dos passeios ferroviários mais cênicos do mundo.
Depois de duas viagens inesquecíveis de trem pela Nova Zelândia. A primeira delas à bordo do Northern Explorer entre Auckland e Wellington e a segunda à bordo do Coastal Pacific entre Christchurch e Picton. Mal podia esperar para finalmente embarcar no TranzAlpine e encerrar com chave de ouro o périplo ferroviário neozelandês, justamente naquela que é considerada a viagem de trem mais bonita da Nova Zelândia.
Ligando Christchurch na região de Canterbury à Greymouth no West Coast da Ilha Sul da Nova Zelândia, o TranzAlpine ao longo de seu trajeto cruza as montanhas do Southern Alps atravessando nada mais nada menos que 19 túneis, dezenas de pontes e pelo menos 4 grandes viadutos ferroviários. A viagem de trem entre Christchurch e Greymouth dura aproximadamente 4 horas e meia em cada sentido. E o passeio é tão bonito e agradável que quando você se dá conta, já está praticamente chegando ao destino.
Com apenas 223 km de extensão, o TranzAlpine é a rota ferroviária mais curta dentre as 3 rotas turísticas atualmente operadas pela Kiwi Rail Scenic Journeys. Atravessando fazendas, vales, rios e as dramáticas montanhas da Ilha Sul da Nova Zelândia, o TranzAlpine é um verdadeiro desbunde de paisagens. E apesar de mais curta que as demais rotas ferroviárias do país, o TranzAlpine é considerado, e com toda razão, um dos passeios cênicos de trem mais bonitos do mundo.
Propaganda da Kiwirail filmado no TranzAlpine
No final das contas, depois de viajar nas 3 rotas cênicas de trem da Nova Zelândia, acho uma injustiça dizer que as outras rotas não chegam aos pés do TranzAlpine. Este país tem paisagens tão variadas que no final das contas, cada passeio complementa o outro. E minha dica é, se tiver a oportunidade faça as 3, se tiver tempo para apenas 1 faça pelo menos o TranzAlpine. Agora se tiver a oportunidade faça também as viagens de trem em diferentes época do ano. A experiência é completamente diferente.
No dia do nosso passeio no TranzAlpine, chegamos na estação de Christchurch-Ardington cerca de 35 minutos antes da partida (o recomendado é no mínimo 20 min). Lá trocamos nossas passagens pelos bilhetes físicos. E enquanto aguardávamos o embarque, aproveitei para tirar algumas fotos do trem.
Como o TranzAlpine é a rota turística mais procurada da KiwiRail, a composição é a maior dentre todas as rotas ferroviárias que viajamos na Nova Zelândia. A composição do TranzAlpine era formada por 2 locomotivas e 11 vagões. Sendo que destes, 8 eram vagões de passageiros, 2 eram plataformas de observação (Observatory Deck), 2 vagões café e 1 vagão de carga para as bagagens dos passageiros.
Tão logo fosse permitido, embarcamos no trem e sentamos em nossos assentos. Como ainda não tínhamos tomado café da manhã, aproveitamos para pegar algo para comer no vagão café do trem antes dele partir.
Assim como no Coastal Pacific e no Northern Explorer, o TranzAlpine também utiliza os modernos vagões tipo AK, produzidos em Dunedin aqui mesmo na Nova Zelândia. Por sinal, esta foi a última rota a receber os novos vagões em Novembro de 2012. E assim como nos outros trens, o TranzAlpine tem um excelente sistema de comentário ativado por GPS e disponível em 5 idiomas diferentes (Inglês, Francês, Alemão, Japonês, Mandarin), comentando sobre o que vemos ao longo do passeio.
Ciente de que o TranzAlpine costuma viajar bem cheio, especialmente nos finais de semana, entrei em contato por telefone com a Kiwi Rail Scenic durante semana solicitando um assento (com mesinha) próximo ao vagão aberto (Observatory Deck), de onde poderia me deslocar facilmente até o vagão de observação onde é possivel fazer fotos sem o reflexo do vidro.
Tendo em vista que na hora que você compra a passagem, você não escolhe onde vai sentar, não custa nada ligar e pedir para colocarem uma anotação de preferência de assentos na sua reserva. Nem sempre isso vai funcionar, uma vez que as as mesinhas, por exemplo, são geralmente reservadas a grupos/famílias de 4 pessoas. No entanto, se alguma delas estiver disponível, esses assentos são mais espaçosos/agradáveis.
A distribuição e alocação dos assentos dos passageiros no trem é feita pelo funcionário que faz o check-in na estação, então em último caso, tente chegar um pouco mais cedo na estação e seja simpático para conseguir os melhores lugares do trem.
E agora, depois de viajar no TranzAlpine em duas oportunidades, recomendaria também pedir um assento no lado direito do trem no sentido Christchurch => Greymouth ou lado esquedo no sentido Greymouth => Christchurch. Sinceramente falando, o melhor lado para apreciar a paisagem no TranzAlpine é bastante relativo, visto que ambos os lados tem vistas incríveis. Agora se você for e voltar de trem, peça para ir e voltar do mesmo lado, assim vai poder observar da sua janela os dois lados da paisagem.
E uma última dica, como o sol se põe para os lados de Greymouth no oeste, e as montanhas no final da tarde fazem sombra (principalmente viajando no outono-inverno), o ideal é sair e voltar para Christchurch no lado direito do trem. Assim você vai poder curtir melhor a cor azulada das águas de degelo do Waimakariri River no trajeto da ida quando o vale está pegando sol.
O TranzAlpine deixa a Christchurch pontualmente às 08:15 e parte da mesma estação de onde saímos para o passeio com o Coastal Pacific para Picton. Após uns 5-10 minutos após sair da estação, os pátios de carga e fábricas da área industrial de Addington vão gradativamente dando lugar a casinhas de madeira que vão a medida do passar do tempo vão ficando cada vez mais espaçadas. Até que, alguns minutos depois, o trem está cruzando enormes fazendas de ovelhas nas terras planas e férteis da planície de Canterbury em direção ao Southern Alps neozelandeses.
O TranzAlpine cruza inúmeras fazendas de ovinos, bovinos e cervos (Venisson). A primeira parada após deixar Christchurch, é na pequena cidade de Darfield onde alguns outros passageiros aproveitam para embarcar no TranzAlpine.
Cerca de uns 45 Km adiante passamos por uma enorme usina de processamento de leite da Fonterra (maior cooperativa leiteira e maior exportadora da Nova Zelândia) que só nesta planta produz cerca de 200.000 toneladas de leite em pó ao ano.
Por volta das 09:00 da manhã o trem para por alguns poucos minutos em Springfield, onde além de pegar alguns eventuais passageiros, aproveita também para pegar alguns muffins fresquinhos e deliciosos que são comercializados no vagão café.
O tempo que até então estava fechado e feio, finalmente começa a melhorar e por volta das 09:20 da manhã o TranzAlpine começava sua escalada através dos Alpes do Sul. A medida que vamos ganhando altitude pela margem direita do vale do rio Waimakiriri (em Maori = rio de água corrente e fria), as vistas para a desfiladeiro que este lindissimo rio de águas azul turquesa esculpiu ao longo de milhares de anos são uma amostra do que ainda veríamos nesta viagem.
À medida que vamos ganhando altitude, a composição atravessa uma série de tuneis curtos e antigas pontes de viga de aço atravessando uma sucessão de desfiladeiros profundos O viaduto ferroviário mais alto que atravessamos com o TranzAlpine é o famoso ‘Staircase’, o qual eleva-se à cerca de 73 metros acima do rio. O cenário nesta parte da viagem é absolutamente espetacular.
Por volta das 09h45, o trem chega a um amplo platô de origem glacial pontilhado de colinas (Morainas) coberta por uma vegetação herbácea com aspecto seco. Ao fundo destas colinas, as belíssimas montanhas do Southern Alps, com seus picos cobertos de neve se destacam na paisagem.
Embora o alinhamento da estrada de ferro tenha sido projetada para atravessar o Waimakariri River o mais montante quanto possível, a travessia do rio que forma a Arthur’s Pass do lado oriental ainda requeriu a construção de uma ponte de 256 metros de comprimento. Numa área que durante a época do natal fica forrada de flores de lupinus.
Às 10:15 o TranzAlpine chega à estação de Arthurs Pass, que durante os meses do inverno cercada por montanhas cobertas de neve. A Arthur Pass Station encontra-se a 737 metros de altitude em relação ao nível do mar, o que faz deste, o ponto ferroviário mais alto da Nova Zelândia.
Margendo a estrada de ferro ao longo de boa parte do caminho, temos a Arthur Pass Road, a mais alta das estradas alpinas a cruzar o Southern Alps neozelandeses. Em seu ponto mais alto, esta belíssima estrada encontra-se a 920 metros de altitude em relação ao nível do mar.
Em ambas as viagens de trem com o TranzAlpine, todos os passageiros tiveram que desembarcar do trem na Arthur Pass Station e seguir viagem nos ônibus oferecidos pela KiwiRail por aproximadamente 15 km através da Arthur Pass Road até Otira onde reembarcamos no TranzAlpine e seguimos viagem.
Enquanto nós seguiamos de ônibus pelas montanhas, nosso trem seguia viagem através do Otira Tunel. Com 8,5 km de extensão, este túnel quando construído (1907-1923), era o mais longo e mais inclinado túnel ferroviário do império britânico. Hoje ele é apenas o 3o túnel mais longo na Nova Zelândia.
Quando inaugurado em 1923, era considerado uma verdadeira façanha da engenharia e permitiu a conexão ferroviária de leste a oeste através da ilha Sul da Nova Zelândia. Esta seção da linha férrea apresenta até hoje uma série de desafios pela sua inclinação e principalmente extensão debaixo da monhanha.
Tanto que visando mitigar o efeito da falta de renovação do ar / falta de oxigênio dentro do túnel, no passado esta parte da linha era eletrificada, visto que os trens até então movidos à carvão, perdiam consideravelmente a pressão pela falta de oxigênio no interior de suas caldeiras no interior do túnel. O que se traduzia não só em risco para a tripulação do trem mas também numa considerável perda de tração pela locomotiva.
Hoje em dia, utilizando-se locomitivas à Diesel esse problema de falta de oxigênio não é tão marcante a ponto de fazer a locomotiva parar de andar. Porém os gases da combustão do diesel ainda são um sério problema. Para contornar o problema, logo após a entrada do trem no túnel, uma enorme porta se fecha na boca do túnel, permitindo que com a movimentação do trem e o auxílio de super ventiladores, a fumaça de óleo diesel proveniente da combustão seja forçada para fora do túnel como se fosse um enorme pistão.
Embora recentemente o Otira Túnel tenha reaberto para o TranzAlpine atravessar o mesmo transportando passageiros. Entre Julho de 2013 e Dezembro de 2014 os passageiros eram obrigados a desembarcar na Arthur Pass Station e seguir de ônibus pela montanha. Como o túnel é antigo e com pouca ventilação, o ar dentro dele não é certamente dos mais saudáveis. Além disso, o túnel por ser muito estreito , inclinado e escuro, ficou fechado para os passageiros por esse tempo todo para passar por uma série de modificações de segurança para caso acontecer alguma fatalidade a bordo, como um incêndio por exemplo.
Apesar do processo de desembarcar e embarcar novamente no trem nas duas oportunidades que fiz essa viagem de trem ter sido meio chatinho, tenho que dizer que é muito melhor e mais bonito fazer esse trajeto de ônibus por cima das montanhas dentro do Arthur Pass National Park e vendo uma paisagem deslumbrante que ficar 8,5 km debaixo da terra sem ver muita coisa.
Quando finalmente chegamos em Otira, do outro lado do túnel, o TranzAlpine já estava nos esperando. No passado, Otira era uma pequena cidade ferroviária que se mantinha viva graças ao carvão que fluia das bacias carboníferas da costa oeste da ilha sul da Nova Zelândia para Christchurch e consequentemente para o resto da Nova Zelândia do mundo. Com a decadência do uso do carvão, a cidade também “morreu”. No entanto encontra-se no meio de um lindo vale de origem glacial.
De volta ao trem, o TranzAlpine segue viagem pelo leito vale de origem glacial, cercado por montanhas com picos brancos de neve. Neste lado da viagem (após a passagem do túnel) a encosta das montanhas é bastante verde quando comparada ao outro lado do túnel. Isto se deve principalmente à umidade trazida pelos ventos que sopram do mar da tasmânia contra as montanhas dos alpes do Sul ocasionando chuvas orográficas que por sua vez propiciam o desenvolvimento de uma exuberante floresta de Nothofagus.
Como resultado das chuvas orográficas nas montanhas e do degelo de suas partes mais altas, o vale contém um rio bastante largo e raso e de águas cristalinas. E longo do caminho e até encontrar o Grey River – Mawheranui em Stillwater, o TranzAlpine atravessa o mesmo e inúmeros de seus afluentes por várias vezes.
Nesta parte da viagem, prestando bem atenção nas encostas, é possível se avistar inúmeras cachoeiras escorrendo das montanhas. Principalmente na primavera quando o degelo da neve nas montanhas é mais expressivo ou logo após uma temporada chuvosa.
À medida que o trem vai descendo em direção ao West Coast, o horizonte da paisagem vai se ampliando e as montanhas vão, aos poucos, ficando para trás. O próximo ponto de interesse da viagem é quando o trem passa pelas margens do Lake Brunner.
Considerado o maior lago do noroeste da ilha Sul da Nova Zelândia, o Lago Brunner é formando por uma série de pequenos afluentes e tem como principal tributário o Crooked River (Rio Torto). Trata-se de um destino bastante popular entre os Kiwis, especialmente durante o verão e especialmente famoso para a pesca da truta marrom.
O lake Brunner por sua vez desagua suas águas no Arnold River, o qual acompanhamos por alguns quilômetros até chegarmos em Stillwater, onde ele se junta ao Grey River. Dali em diante o TranzAlpine margeia o caudaloso Grey River – Mawheranui que recebe esse nome por suas aguas term uma coloração acinzentada por carregar consigo uma grande quantidade de sedimentos de origem glacial até chegamos ao nosso destino final, Greymouth.
Antes de chegar ao seu destino final, o trem ainda passa por Dobson, uma antiga cidade que vivia da mineração de carvão cujas minas estão atualmente todas fechadas. E por volta das 12:20 o TranzAlpine, antes de chegar à Greymouth ainda passa ao lado de uma peculiar ponte pênsil de madeira, que costumava ligar a estrada de ferro à antiga Old Brunner Mine na outra margem do Grey River. Esta antiga mina de carvão foi o local do pior desastre de mineração da Nova Zelândia em 1896.
Pontualmente às 12:45, o TranzAlpine chega ao seu destino final. Greymouth, a principal cidade da costa oeste da ilha sul da Nova Zelândia. Greymouth é a maior cidade do West Coast da ilha sul da Nova Zelândia, mas ainda assim não deixa de ser uma cidade pequena..
Contrariando a fama de ser uma das cidades mais chuvosas da Nova Zelândia, com exceção de nossa primeira visita à cidade da qual não tenho boas recordações sempre pegamos dias ótimos em Greymouth.
O trem fica parado na simpática estação de madeira por cerca de 1 hora antes de iniciar a viagem de volta à Christchurch. Neste tempo, você pode aproveitar para dar uma voltinha pelo centro da cidade ou comer alguma coisa na cidade. Minhas recomendações são a Speights Alehouse quase ao lado da estação de trem e Montheith’s Brewery.
A Montheith’s Brewery é na minha opinão, a opção mais interessante, pois além de um delicioso Menu de Tapas, permite você fazer um tour guiado por uma das cervejarias mais antigas da Nova Zelândia. No entanto, para quem volta à Christchurch de trem fica apertado conciliar a visita e degustação em apenas 1 hora.
Para quem não volta à Christchurch, em Greymouth é possível alugar carro ou campervan e explorar a costa oeste ou outros destinos da ilha sul. Ou mesmo pegar um ônibus para destinos como o Fox e Franz Joseph Glacier que estão a cerca de uns 180 km ao sul de Greymouth.
Pontualmente às 13:45 o trem parte de Greymouth e chega de volta em Christchurch às 18:05. A viagem de volta é tão bonita quanto a vinda. Principalmente no platô antes de iniciarmos a descida pelo Waimakariri River, quando dependendo da época do ano que você faz esse viagem, o sol começa a se por e as cores da vegetação (capim seco) parecem quase douradas. Quando fiz essa viagem durante o inverno, cheguei em Christchurch já era quase noite. Já no verão anoitece depois das 21:00.
Veja também:
Viajando com o TranzAlpine no Verão
Locomotiva da Kiwirail limpando os trilhos depois de uma nevasca no Inverno
Oscar,
Seus posts são super completos e deliciosos de ler.
Parabéns ao Viajoteca. Sucesso à vocês!
Espero que em 2015 a gente possa se encontrar em algum canto desse mundão lindo!
Bjs
Obrigado 😀
Torcendo para nosso encontro acontecer ainda esse ano..
Bjs
[…] O viajante Oscar Augusto do “Blog Viajoteca” passou por lá, veja como foi a viagem aqui. Mais […]
Amei o post!! Pena que vcs ñ tinham feito esta viagem (e escrito este post, é claro) antes de viajarmos pela NZ. A viagem realmente é linda apesar de termos viajado durante o verão. Parabéns, mais um vez!
Mônica
Para dizer a verdade essa viagem é linda qualquer época do ano.. Apesar de no verão apenas as montanhas mais altas terem um pouco de neve, a paisagem ganha um colorido todo especial com a floração dos Lupinus.. Eu gostaria mesmo de ter feito a viagem depois de um dia de nevasca.. Mas infelizmente como não moramos na ilha sul tivemos que marcar uma data e arriscar.. Mesmo assim a viagem foi inesquecível.. Super Recomendo!!
Olá,
meu nome é Adriano.
Sigo o blog de vcs a um bom tempo, e agora decidi visitar a nova zelandia em dezembro passando natal e ano novo ai.
por favor gostaria de poder conhece-los pessoalmente, encontra-los e saber se haverá alguma comemoração com brasileiros nestas datas, Afinal estarei sozinho e provavelmente homesick já que estarei em uma volta ao mundo desde agosto, saindo de são paulo.
abraço e obrigado pelos otimos textos.
Adriano
Legal saber que você esta vindo para a Nova Zelândia.. Já posso te dizer que o Ano Novo aqui é bem sem graça comparado ao Brasil.. Ano retrasado, passamos a virada no Fox Glacier de baixo de chuva.. Os dois últimos foram aqui em Auckland como você pode ver nesse post aqui => https://www.viajoteca.com/ano-novo-em-auckland/
Dizem que os melhores lugares para o Revellion aqui na Nova Zelândia são Queenstown e Gisborne..
Quando mudamos para a NZ, nossos planos inicialmente eram passar a virada em Queenstown, mas o preço dos hotéis nos fez mudar de planos, acabamos passando o Natal lá em Franz Joseph (Como meu irmão estava viajando com a gente foi legal, mas nada extraordinário)..
Abraço
Sempre tive curiosidade de visitar a Nova Zelândia mas, como turismo de aventura não é a minha praia, eu sempre ficava na dúvida… Mas tá aí um roteiro que eu faria!
Esses trens fazem roteiros de bate-e-volta em 1 dia?
Será que vale a pena sair de Christchurch com o Coastal Pacific e depois partir de Picton a Wellington com o Interislander para depois voltar dali a 1 dia ou 2 com o TranzAlpine?
Será que assim é possível combinar os dois roteiros ou o caminho de ida do TranzAlpine é imperdível?
Abs e obrigada!
Nanda
Existe um conceito errado em relação a Nova Zelândia em que aqui só existe turismo de aventura.. Sim por algum tempo essa foi a imagem que se vendeu ao mundo, porém existem opções para todos os tipos de gostos e bolsos..
Os únicos trens que vão e voltam no mesmo dia são o TranzAlpine e o Coastal Pacific. O Northern Explorer por sua vez parte um dia sim um dia não de Wellington ou Auckland.
Você pode sim sair de Christchurch, ir até Picton, atravessar o Interislander até Wellington.. No entanto você terá que voltar com ele até Picton e voltar com o Coastal Pacific ou voar até Christchurch. De lá você pode fazer o passeio até Greymouth a bordo do TranzAlpine..
Um roteiro ideal seria sair de Auckland (cerca de 65% dos vôos internacionais chegam à Nova Zelândia por aqui) pegar o Northern Explorer até Wellington, atravessar o Interislander, pegar o Coastal Pacific até Christchurch e encerrar a viagem fazendo o TranzAlpine. Uma sugestão a se considerar, seria alugar um carro em Greymouth e descer até a região de Queenstown explorando o Fox e Franz Joseph Glacier pelo caminho.. Sobrando tempo, ainda recomendaria visitar o Fiordland na costa Sudoeste da Ilha Sul.
Abs
Valeu pelas dicas, Oscar! Vou anotar a ideia do roteiro para quando eu for à NZ! = )
Jóia!!! Precisando de alguma coisa é só aparecer aqui nas caixas de comentários
Abs
Adorei o post! Só faltou fotos do vagão-café, com as guloseimas à venda. Beijo.
Maria,
Pois é acho que fiquei tão entretido com a paisagem que acabei esquecendo de tirar fotos das comidinhas.. De qualquer forma o menu do TranzAlpine é o mesmo do Coastal Pacific que você pode ver aqui =>http://mauoscar.com/2013/04/03/coastal-pacific-viagem-trem-nova-zelandia/
Bjo
Olá, tenho acompanhado o blog de vocês e os relatos são fantásticos.
Estou indo para Christchurch em Janeiro de 2016 e fiquei com muita vontade de fazer uma das viagens de trem, mas estou em dúvida entre o Coastal Pacific e o Tranzalpine,
Considerando que estaremos em pleno verão, vcs acham que a Tranzalpine é a melhor opção? A viagem não perde muito da graça sem a neve?
Obrigado e parabéns!!!
João
João
Bem sinceramente falando o TranzAlpine no inverno certamente é bem mais interessante por conta da neve. O Coastal Pacific para o verão talvez seja uma opcão mais interessante.. Dá uma espiada no post aqui!!
Abs
Olá Oscar! Existe alguma maneira de ir de Greymouth no West Coast,para Queenstown? Qual a distância e as opções?
Estou querendo fazer uma dessas viagens de trem, estaremos em Auckland e iremos para Queenstown! Como nosso tempo é curto e essa parece ser a rota mais bonita, pensamos em pegar um avião de Auckland a Christchurch para fazermos esse passeio, mas depois, ao desembarcarmos em Greymouth, como poderíamos ir para Queenstown?
Obrigada!
Abs,
Flávia
Olá Flávia
A distância entre Greymouth e Queenstown é de aproximadamente uns 525 km, você tem basicamente 3 opções: Alugar um Carro, Alugar um Campervan ou ir de ônibus. As duas primeiras opcões te dão mais liberdade para fazer paradas ao longo do caminho, porém como na NZ se dirige na mão inglesa isso pode intimidar num primeiro momento. Ir de ônibus é uma alternativa.. Uma das empresas que fazem este trajeto regularmente é a http://www.intercity.co.nz..
Dê uma espiada neste posts de como se locomover pela NZ => https://www.viajoteca.com/viagem-pela-nova-zelandia/
Abs
Precisando alguma coisa aparece aqui que tento responder
Olá Oscar! Muito obrigada pelas dicas! Estamos pensando em fazer o trajeto de carro! A estrada é boa? E a vista, compensa? Fiquei em dúvida em relação a paisagem pq vamos no inverno, na última semana de Junho e fiquei preocupada de estar tudo coberto de neve!
De novo, obrigada! Adorei o blog, vou ler todas as dicas para a NZ!
abs!
Flávia,
A estrada é muito bonita o único problema é que deste lado da ilha as chuvas orográficas são bastante comuns e vira e mexe quando chove muito acontece queda de barreira.. A estrada é boa sim.. Pista simples, sinuosa, mas bem sinalizada.. Saindo de Greymouth recomendo passar por Hokitika, quem sabe pernoitar em Franz Joseph/Fox Glacier.. Visitar o lake matherson pela manhã cedinho se o tempo colaborar. Em seguida seguir viagem para Queenstown.. Por ser inverno talvez seja interessante quando alugar o carro alugar correntes caso peguem neve no caminho para Queenstown na altura de Wanala.. Não fiz esse trecho no inverno então não sei se seria realmente necessário mas o pessoal da locadora de carro pode te recomendar/informar melhor.. Falando em locadora nos aqui na nz ultimamente temos locado com a APEX, os carros não são tão novos qto uma Avis, Hertz e afins mas são carros revisados e preço convidativo e sei que eles tem uma agência em Greymouth se não me engano ao lado da estação de trem..
Abs
Olá! Novamente MUITO OBRIGADA!! Suas dicas serão sem dúvidas muito úteis!! Abs!!!
Legal!!!
Prescisando é só deixar um comentário que tento ajudar
Abs
Parabéns Oscar pelas Fotos!!
Vc poderia dizer quando vc fez essa viagem?
Estou pensando em ir para NOva Zelândia agora em Julho, mas estou com receio de que as paisagens irão estar todas completamente cobertas com neve =/
Vc acha que o inverno pode atrapalhar a viagem?
Abs e obrigado
Fizemos a viagem do Tranzalpine na segunda semana de Agosto.. Na verdade esse viagem fica ainda mais bonita com neve.. Estou pensando em fazer ela novamente para tentar ver tudo branquinho. A neve pode atrapalhar um pouco seus planos sim, algumas estradas mais altas fecham, então se você for dirigir tente pesquisar sobre o seu roteiro e as chances de neve. Dependendo de onde você for (especialmente na ilha sul) alugar correntes, e saber como instalar elas é algo importante!!
Abs
[…] como o TransAlpine, o Coastal Pacific e o Northen Explorer, o Taieri Gorge Explorer é composto por uma composição […]
Oscar, parabéns pelo blog. Seus posts são super completos e informativos!!!
Vi no site que existe a possibilidade de ficar hospedado uma noite no destino final, ao invés de ir e voltar em seguida no mesmo dia.
Você acha que vale a pena dormir uma noite em Greymouth, por exemplo, e só voltar no dia seguinte?
Olá Rebecca. Obrigado pelo elogio.
Sim existe a possibilidade de você ir num dia e voltar em outro. Eu pessoalmente acho que em Greymouth não há muito o que fazer a não ser visitar uma cervejaria chamada Monteith’s e outra atração (antiga mina) chamada Shantytown. Agora se você quiser ir num dia e voltar no outro uma alternativa legal pode ser alugar um carro por um dia pode visitar o Punaikaki National Park. Esse parque que fica à cerca de 45 km ao norte de Greymouth ao logo da SH6 e é famoso pelas pedras Panquecas (Pancake Rocks), Blowholes na maré alta e carvernas. Eu particularmente recomendo esse hotel aqui. Fiquei hospedado lá em 3 oportunidades diferentes e o por do sol lá é incrível. Se numa dessas optar por ficar 2 ou 3 dias pode ainda dar um pulo em Hokitika (40km and sul de Greymouth)on de entre outras coisas você pode visitar alguns lagos bonitos como o Lake Kaniera, Lake Mahinapua e a famosa Hokitika Gorge.
Espero ter ajudado
Abs
Oscar do céu, pra mim seu blog é um dos melhores de todos os tempos! Eu e uma amiga estamos indo para a NZ de 07 a 22/09/2017. No afã de conhecer um monte de coisa traçamos o seguinte roteiro:
08 – Auckland; 09 – deslocamento Auckland-Wellington (Northern Explorer); 10 – Wellington; 11 – Blenheim; 12 – Kaikoura; 13 – Christchurch (Tranzalpine); 14 – Greymouth para Queenstown; 15 a 17 – Queenstown e arredores (Senhor dos Anéis etc.); 18 a 20 – Milford Sound e Fiordland; 21 – Deslocamento aéreo Queenstown-Auckland.
Você acha que é muita coisa para pouco tempo? O que você retiraria desse roteiro ou você acha que dar pra cumprir?
Como faríamos esse trecho de Greymouth para Queenstown?
Essa época ainda tá muito frio?
Um grande abraço e agradeço demais a sua gentileza de sempre
PS: Minha amiga tá mandando um beijo
Olá Josué tudo jóia? Legal saber que você curtiu o nosso blog!
Então eu acho que o roteiro de uma maneira geral está bom.. Vai ser meio corrido é verdade, mas dá para fazer tudo que você planejou sim. Você esta pensando em alugar um carro em Picton depois da travessia com o Interislander para visitar Blenheim e Kaikoura para devolver em Christchurch?
Quanto o trajeto entre Greymouth e Queenstown Voce tem duas possibilidades. A mais comoda e que eu recomendo é ir de carro alugado ou a alternativa é pegar o ônibus da Intercity para Franz Joseph (Ônibus para o dia da sua viagem sai as 13:30 de Greymouth e chega em Franz Joseph as 17:04 e custa entre 29 e 57 NZD) e no dia seguinte pegar o ônibus que sai as 08:00 para Queenstown e custa entre 124 e 248 NZD por pessoa). Talvez valha a pena pegar um carro em Picton para devolver em Queenstown, ainda mais que vocês estranho viajando em 2 pessoas.
Quanto a temperatura, ainda pode fazer frio. Chance de neve é remota, mas ainda é possível em altas elevações.
Espero ter ajudado.. Qualquer coisa escreve novamente aqui nos comentários que respondo..
Por falar nisso já viu o vídeo que acabei de publicar da ilha sul Nova Zelândia no nosso youtube? Se você curtir, aproveita para seguir nosso canal e dar uma força ai.
Abs
Massa, Oscar! Muito obrigado pela sua atenção! Um grande abraço
De Nada!! Sempre é um prazer ajudar… Abs
Olá Oscar, eu de novo rsrsrs
Como te falei, viajaremos no início de setembro. Você acha que devemos comprar os bilhetes do Tranzalpine com antecedência? Se sim, de quantos dias mais ou menos?
Muito obrigado!
Seu fã
Olá Josué
Então, para Setembro se vocês não estão planejando fazer a viagem no final de semana, não vejo grande urgência em comprar o bilhete com muita antecedência.. Se for durante semana na véspera ou ante-véspera dá para comprar os tickets sem problemas. A compra antecipada so vale a pena se estiver rolando alguma promoção especial e se você já tem a data exata delimitada no seu roteiro, caso contrário compre quando estiver na Nova Zelândia. Aproveite a viagem esse passeio é lindo!!!
Oscar, querido, estou te escrevendo para agradecer imensamente as suas dicas. Foram fundamentais para a nossa excelente estada nesse país sensacional. Corremos o país de norte a sul, usando todos os meios de transporte (até carro!!! kkkk), mas tenho certeza que é preciso umas 10 viagens para ver todas as belezas dessa terra.
Um abraço grande.
Oi Josué.
Fico muito feliz em saber que as dicas que passo aqui no blog ajudaram vocês a viajar por aquele país incrível chamado Nova Zelândia. Eu posso voltar outras 1000 vezes para lá. Obrigado pelo feedback 😀
Abração
Olá Oscar!Muito obrigado por salvar todos nós, viajantes de primeira viagem para NZ!
Tenho uma dúvida, você sabe se compensa fazer a estrada de Arthu’s Pass de carro? (sentido GreyM. -> Christchurch)
Imagino que a paisagem seja menos impressionante vista da estrada, mas talvez tenham alguns pontos interessantes. Obrigado!
Olá Vinicius.
A viagem de carro compensa sim.. Em alguns trechos a estrada de ferro e a rodovia correm quase que paralelamente, mas em outros eles se separam. Ao longo da Arthus Pass para quem vai de carro, existem uma série de pontos de parada que valem a pena conhecer.Como o Castle Hill, Cave Stream Scenic Reserve e a Devil’s Punchbowl Waterfall. O grande problema as vezes é a questão logística. Quando estiver cotando o carro, vale a pena considerar pegar o carro em Christchurch e devolver em Greymouth e voltar de trem ou vice e versa. Se possível tente ficar 1 dia na região de Greymouth para visitar as Pancacke Rocks no Paparoa National Park. Se for reservar carro, hotéis e passeios na NZ, use os nossos parceiros aqui no blog.
Abs