Chegamos em Gramado de noitinha, vindos de Bento Gonçalves depois de um Pit Stop rápido em Nova Petrópolis.
Nesta segunda parte da viagem em gramado ficamos hospedados no hotel Bavária. Que assim como o Rita Hoeppner também tem um estilo bem alemão. Tanto que o nome é Bavária. Nas ultimas três vezes que havia estado em Gramado com a família havia ficado nele.
No entanto desta vez foi ainda melhor, pois ficamos em uma ala recém – inaugurada. Fizemos nosso Check-inn e nos instalamos no quarto, enchemos o frigobar de uva “roubada” em Bento Gonçalves. E como tivemos um dia cheio acabamos jantando no hotel mesmo.
No dia seguinte, dia 19 de Fevereiro de 2007, tomamos café da manha no hotel que estava bem gostoso e saímos em direção a Canela. Seguimos para ao Alpenpark e pelo caminho ainda passamos pelo Museu do Perfume, por algumas lojas de chocolates típicos de Gramado, onde compramos algumas coisas.
Ainda passamos ainda pelo parque Knorr, onde fica a Aldeia do Papai Noel, em Gramado. Mas como não era época de Natal não teríamos muito o que ver, além disso aquela manha estava com um certo nevoeiro.
Na estrada para Canela ainda passamos pela frente do Mundo a Vapor, uma espécie de museu com miniaturas de fábricas e meios de transporte que funcionam a vapor. Na entrada do lugar existe uma enorme Maria Fumaça que retrata um acidente em uma estação de Paris, em que a Locomotiva não conseguiu parar e literalmente caiu pela janela.
Em Canela demos uma volta pelo centro tiramos algumas fotos na Igreja matriz, toda construída em Basalto assim como a Igreja de Gramado.
Seguimos então ao Alpenpark um parque relativamente novo em Canela, em que sua principal atracão são os trenós em estilo de Rodelbahn, importados da Alemanha. Na Verdade funciona como se fosse uma montanha russa ao ar livre.
Sua estrutura toda montada em Inox com carrinhos que descem a montanha a baixo e depois são rebocados morro a cima.
Foi super legal mas o único problema era o preço, absurdamente caro se comparado a Alemanha. Uma única descida com um cupom de desconto custava mais de 15 reais, bem descemos apenas 2 vezes, mas foi super divertido. Nas duas vezes em que descemos fomos juntos, o que deixava o carrinho ainda mais rápido em algumas curvas tínhamos a impressão que este iria sair voando.
Voltamos a Gramado onde passeamos pela cidade, fomos novamente ao lago negro e a noite jogamos algumas partidas de Ping-Pong no salão de jogos do hotel, como de costume ganhei quase todas…
No dia seguinte tomamos café da manha no hotel e fomos para o centro de Gramado. Nossa primeira parada foi uma loja que vende relógios cucos da floresta negra na Alemanha, infelizmente todos absurdamente caros, sempre tive o sonho de comprar um, mas ainda não foi desta vez que deu certo, mas na próxima ida a Alemanha quem sabe?!?!?!
Passeamos bastante pela cidade que é uma graça e com um comércio muito legal. Passamos pelo palácio dos festivais, onde acontece todos os anos o famoso festival de cinema de gramado, que copiando o Oscar americano entrega o Kikito.
Fomos a igreja matriz, aos dois pórticos da cidade onde tiramos algumas fotos. Como pelo caminho sempre existem fábricas de chocolates fomos novamente em algumas fabricas, visitamos a produção do chocolate Prawer, que naquele dia estava fabricando ovos de pascoa para a Neugbauer.
Mas onde realmente compramos chocolates foi na Floribal que além de ter um chocolate gostoso tinha o melhor preço. Voltamos para Curitiba com uma quantidade enorme de chocolates, ovos de pascoa. o Mau comprou chocolates para toda sua equipe de trabalho.
Em frente a algumas lojas existem vários bonecos para crianças brincar, nos não perdemos a oportunidade de tirar algumas fotos com eles. Principalmente dentro do carrinho.
Passamos ainda no Mundo a Vapor onde tiramos varias fotos na locomotiva, mas não chegamos a entrar pois já tinha estado la anteriormente e pelo preço não valia muito a pena.
Mas ainda sim tocamos o apito da locomotiva, este dia o tempo estava frio em Gramado. A noite jantamos massa perto da igreja em um restaurante super bacana. A comida estava muito gostosa, voltamos ao hotel arrumamos nossas coisas pois no outro dia de manha partiríamos de volta a Curitiba.
No dia seguinte, em nosso ultimo dia na Serra gaúcha tomamos uma café da manhã bem reforçado, preparamos nossas coisas no carro fizemos o check-out e saímos em direção a Canela.
Decidimos não voltar pela BR-116 como planejado e sim pegar a rota do Sol, até a região de Torres para la pegar a BR 101. Uma vez que a partir de Florianópolis a estrada ate Curitiba era toda duplicada. Ainda tiramos algumas fotos no pórtico de Gramado e quando chegamos na estrada da rota do Sol próximo a Cambará do Sul, a estrada estava com bloqueio policial, pois a estrada não estava totalmente pronta e como era final de feriado de Carnaval a estrada estava apenas sendo utilizada no sentido de quem subia do litoral para a serra. Nossa alternativa então era voltar e ir via Novo-Hamburgo / São Leopoldo rodando quase 200 km a mais para pegar a Freeway ate Torres ou seguir em frente e pegar novamente a Serra do Faxinal via Cambará do Sul, este ultimo trecho de apenas 80 Km porém destes 55 – 60 Km em estrada de terra.
Neste momento ficamos muito bravos, pois não existia nenhuma indicação falando sobre o bloqueio na estrada.
Mas acabamos optando em pegar a Serra do Faxinal, como na Subida a Serração estava forte, mas não tanto, mas estávamos realmente muito bravos, pois este e um trecho curto porém muito estressante por conta da mal conservação em que a estrada se encontra e depois de lá ainda teríamos mais uns 600 Km ate Curitiba.
Já no meio da Serra do Faxinal começou a chover, chuva esta que nos acompanhou por quase toda a viagem. Neste ponto já estava arrependido de ter voltado pelo litoral, até Florianópolis em estrada simples e com chuva a viagem foi bastante cansativa. Principalmente por conta da estrada em obras e a impossibilidade de ultrapassar caminhoes em quase todo trecho.
Tocamos direto até Florianópolis, lá tivemos a “brilhante” idéia de entrar na Ilha para comer alguma coisa, já que não havíamos almoçado, já era umas 3 horas da tarde, assim que passamos por são José vimos a estrada no sentido contrario extremamente congestionada, ai notamos a besteira que havíamos feito, mas mesmo assim seguimos em frente, toda a Beira Mar Norte congestionada, com o pessoal deixando o Carnaval de Floripa retornando para casa.
Acabamos indo ao Mc Donalds na Beira Mar mesmo. Para tentar fugir um pouco do transito da Beira Mar Norte até a ponte. Fizemos um trajeto alternativo pela trindade indo em direção da UFSC, nas imediações pegamos certo transito. Passamos quase em frente a casa do meu Tio Eduardo, mas por conta da hora nem paramos, já estava anoitecendo, finalmente chegamos a Beira Mar Sul que também estava congestionada mas fluindo. Assim que atravessamos a ponte entrei a direita indo em direção ao restaurante Bocas no Estreito, até que saímos na BR 101 e seguimos viagem. A partir dali a estrada era felizmente toda duplicada.
Mas o transito estava bastante pesado, principalmente entre Balneário Camboriú e a entrada da BR-470. Passamos por Joinville pelas 21:00 subimos a Serra e finalmente chegamos em casa exaustos da viagem às 23:00.
Apesar de alguns problemas a viagem foi maravilhosa, sem dúvida uma das melhores viagens que já fizemos juntos. E até hoje lembramos com saudades desta viagem.
Subindo a Serra do Faxinal Rota dos Cannyons
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Veja os comentários
Muito bem feito seu blog Mauoscar...e vc escreve muito bem. Conheço bem a Serra Gaucha pois sou do Rio Grande do Sul inclusive já estagiei em Bento Gonçalves onde possuo muitos amigos. Parabéns e continue publicando suas aventuras.
Gilmar
Obrigado pela visita.. Engraçado que este não é um post muito visitado aqui no Blog e não faz nem um mês que voltei de uma viagem para Serra Gaúcha viistando Gramado/Canela, Caxias e Bento..
Abraço
Oscar
Estou programando uma viagem semelhante pela região sul e encontrei seu blog. Anotei as dicas. Obrigada por compartilhar.
Karine
Obrigado pela visita.. Abs