Boston é uma daquelas cidades que quando você visita pela primeira vez se apaixona. Quando vai embora, já não vê a hora de voltar e explorar cada cantinho não explorado. E quando volta, quer rever tudo mais uma vez.

Boston – Capital do estado de Massachusetts

Uma cidade que facilmente entraria em nossa lista de lugares que gostaríamos de morar um dia. Se não fosse o seu rigoroso inverno, seria digamos uma cidade quase perfeita. Mesmo sendo pleno verão, com temperaturas passando dos 30^oC, batia uma brisa refrescante. Imagino como deva ser essa brisa no inverno. Brrrr

Rowes Wharf no Boston WaterFront

A “grande Boston” tem uma população de aproximadamente 4.5 milhões de habitantes, o que faz dela a maior cidade da Nova Inglaterra e a 10^a maior região metropolitana dos EUA. Por outro lado, sua economia ocupa a sexta posição entre as principais metrópoles dos EUA.

 John Hancock Building  na Copley Square, edif’ício mais alto da Nova Inglaterra

A cidade, apesar de relativamente grande, tem uma atmosfera de cidade universitária de médio porte. E de fato, este é juntamente com o setor de serviços um dos pilares da economia da cidade. A região de Boston é sede de algumas das mais renomadas universidades americanas. Entre elas, um destaque especial ao MIT e a Universidade de Harvard. As quais combinadas com outras universidades e instituições como o Museu de Belas Artes, a Orquestra Sinfônica e a Biblioteca pública de Boston, fazem da cidade um efervescente caldeirão cultural.

Massachusetts Institute of Technology, uma das mais prestigiadas escolas de Engenharia do Mundo

Boston está localizada a cerca de 1h e 15 min de vôo de Philadelphia, 50 Min de Nova York e 1h e 30 min de Washington. Melhor que isso, só morando em Delaware mesmo pois NY, DC e Philadelphia estão em no máximo a 2 horas de distância de carro.

Boston Water Front – Pier onde aconteceu o Tea Party

Aproveitamos uma promoção e o feriado da independência dos EUA para finalmente conhecer a capital do estado de Massachusetts. Um destino em que quase todos só falavam bem.

Sede do Governo de Massachusetts em Boston arredores do Boston Commons

Embarcamos de Philadelphia num vôo as 08:00 da manhã e apesar da fila para o TSA Screening (feriado de 4 de Julho) que literalmente saia do terminal e quase fez a gente perder o vôo, foi tudo super tranquilo. Como foram apenas 3 dias completos de viagem, levamos apenas bagagem de mão. Nesta viagem, optamos em apenas usar transporte público (o que funcionou perfeitamente).

Bandeira dos EUA no Rowes Wharf em homenagem ao 4 de Julho

Ao chegarmos ao nosso destino, pegamos o ônibus da Silver Line 01 que liga o aeroporto de Boston à cidade. Em menos de 25 minutos estávamos fazendo o Check-inn em nosso Hotel. Para maiores detalhes veja o Post sobre Transporte Público em Boston.

South Station em Boston – Destino do Silver Line 01

Apesar de ainda ser cedo para fazermos o Check-In no hotel, resolvemos arriscar. Além de conseguirmos fazer o early check-in, conseguimos um quarto num dos andares mais altos do Intercontinental Boston. Infelizmente, naquele horário não havia nenhum quarto com vista para a baía de Boston disponível.

InterContinental em Boston

Como geralmente nestas viagens de final de semana a última coisa que você pretende fazer é ficar no quarto do hotel, acabamos ficando no quarto sem a vista mesmo. Mesmo assim, a vista do nosso quarto para o Financial District não era nada mal. O quarto, em si, era excepcional.

Reflexo na fachada do hotel

Passamos ainda pelo Concierge do Hotel, onde fomos super bem atendidos e ganhamos uma série de mapas, panfletos e guias com tudo o que ver e fazer nas principais atrações turísticas de Boston. Por sinal para quem pretende visitar a cidade, o Boston City Pass pode ser uma opção interessante de economia caso você visite pelo menos 3 das 5 atrações contempladas pelo passe.

Quarto do Intercontinental Boston

Depois de devidamente instalados, fomos dar uma volta pelos arredores do hotel. Como já estávamos quase no meio da manhã, optamos por uma passeio rápido que não fosse muito longe do hotel. Acabamos indo parar em Chinatown. Para maiores detalhes veja o Post sobre nosso passeio na Chinatown de Boston.

Pórtico Chinatown de Boston

Terminado nosso passeio por Chinatown, seguimos em direção ao Fan Pier onde estava acontecendo o Boston Harbourfest que em 2011 comemorou a 30^a edição do evento, com a 4^a etapa do mundial Extreme Sailing Series de vela. Para maiores detalhes veja o Post sobre o Extreme Sailing Series etapa de Boston.

Área VIP do Extreme Sailing Series Etapa de Boston

Ficamos observando a movimentação de uma das regatas e quando estava faltando cerca de 25 minutos para o meio dia, decidimos ir almoçar. Para o almoço do primeiro dia em Boston, utilizamos a excelente dica do @Gusbelli do Blog Viajar e Pensar e fomos ao The Barking Crab. Um excelente restaurante de frutos do mar, localizado exatamente no meio do caminho entre a regata e nosso hotel.

The Barking Crab em Boston

Quando chegamos ao restaurante, ainda conseguimos um lugar para sentar sem ter que esperar. O local é super frequentado por locais e por alguns turistas com dicas de insiders. Minha dica é:  se quiser um lugar para sentar chegue cedo. Tentamos voltar ao restaurante no meio da tarde do último dia antes de seguirmos para o Aeroporto, esperamos 45 minutos e acabamos desistindo.

The Barking Crab – Ambiente simples, comida deliciosa 

Almoçamos num restaurante quase ao lado, que além de não ser lá essas coisas tinha um atendimento péssimo. Quando retornamos ao Barking Crab, para devolver o aparelhinho que nos avisaria que estava na nossa vez, foi que o negócio resolveu apitar. Isso mesmo quase 1h e 30 minutos depois.

The Barking Crab

Felizmente demos a sorte de experimentar e aprovar o local no primeiro dia. O local em sí é super simples, mas a comida e a atmosfera é ótima. Uma das coisas que achei muito legal, foi o fato de você ter que dividir a mesa com estranhos. Quase um Stammtisch alemão. Quando chegamos, havia em nossa mesa, um senhor e uma senhora almoçando. Nos comprimentamos e logo começamos a conversar. Eles eram de Boston mesmo e nos deram várias dicas do que ver e fazer na cidade.

Lagosta no Barking Crab

Mas o mais “legal” de tudo foi na hora que perguntamos o que eles faziam da vida em Boston. A esposa respondeu que era dona de casa. O marido, que sentava ao meu lado disse que dava aulas em Harvard…. Tudo isso na maior naturalidade do mundo, pensei até em perguntar o que ele lecionava em Harvard, mas ele respondeu com tanta naturalidade que eu achei melhor nem fazer mais perguntas. Eles passaram várias dicas legais da cidade e um pouco antes de eles irem embora nossa comida chegou.

Nossos Pratos no The Barking Crab 

Pedimos uma lagosta e um fish and chips para dividir. Para quem não sabe, a lagosta é marca registrada da costa da Nova Inglaterra, especialmente do estado de Maine. A lagosta estava uma delícia, podia até ser um pouco maior :P. O Fish and Chips também não decepcionou. Na minha opinião este foi o melhor Fish and Chips que já comemos nos EUA.  Tudo isso acompanhado é claro por uma Samuel Adams a cerveja tradicional local.

Melhor Fish & Chips dos EUA

Enquanto degustávamos nossos pratos, chegou a nossa mesa um casal de britânicos que mora na cidade a 5 anos com duas crianças. Conversamos um pouco com eles e eles deram mais algumas dicas na cidade, mas nada muito diferente do que já sabíamos. Mas o que parecia bom mesmo era o sanduiche recheado de lagosta que eles pediram.

The Barking Crab

Depois de devidamente alimentados, seguimos em direção ao Boston Commons para uma tarde de muita história através da Freedom Trail. Uma trilha histórica, marcada com tijolos vermelhos pelas ruas de Boston que conta através de 16 “paradas obrigatórias” um pouco da história da cidade e seu papel na revolução americana, que posteriormente levariam à independência dos EUA.

Barzinhos ao longo da Freedom Trail

Pelo caminho na Freedom Trail, ainda passamos pelo famoso Faneuil Market onde tivemos a chance de conhecer o Quincy Market e toda sua diversidade gastronômica. Infelizmente, por ser um dos feriados mais importantes do ano o local estava abarrotadíssimo de gente. Para maiores detalhes veja o Post sobre o Quincy Market de Boston.

Quincy Market, o Mercado Municipal de Boston

Na parte final de nosso périplo pela Freedom Trail, passamos pelo North End. Uma parte de Boston que parece ter parado no tempo. Uma espécie de enclave do Velho Mundo que pouco mudou no último século. Um local onde imigrantes, principalmente italianos e seus descendentes, têm mantido desde o início do século passado suas tradições e costumes num verdadeiro labirinto de becos e ruas estreitas e tortuosas.

North End o Bairro Italiano de Boston

Uma das recomendações que recebemos do professor de Harvard e sua esposa no Barking Crab foi experimentar os canolis do Mike’s Pastry. Pelo caminho da Freedom Trail já podemos reparar algumas pessoas carregando as caixinhas do local. Quando chegamos em frente do estabelecimento na Hannover Street, a fila literalmente saia para fora e dobrava a esquina. Mesmo assim decidimos ficar para provar. Bem não é o tipo de doce que gostamos, mas pela fila do local dá para julgar que o negócio é muito popular entre os locais.

Mike’s Pastry no North End em Boston

Tenho que admitir que achei o North End de Boston é muito mais autêntico que a região do Italian Market de Philadelphia. Autêntico talvez não seja a palavra ideal, mas o de Boston é muito mais vibrante, com dezenas de restaurantes italianos que na medida do possível aproveitam o verão para abrir suas portas, colocar algumas mesas para fora na tentativa de proporcionar a alguns poucos “felizardos” uma experiência “al fresco”. Terminamos o passeio pela Freedom Trail, pegando um Ferry do USS Constitution até o Longwharf e de lá caminhamos até nosso hotel. Para maiores detalhes veja o Post sobre a Freedom Trail.

Feira Livre no North End em Boston

No segundo dia em Boston, tomamos café da manhã na 101 Bakery em Chinatown e de lá seguimos de metro até o Museum of Fine Arts de Boston. Como acabamos chegando cerca de 45 minutos antes da abertura do museu, resolvemos dar uma volta pelo Back Bay Fens Park. Para nossa surpresa, no meio do caminho, encontramos por acaso o Kelleher Rose Garden. O maior jardim de rosas da Nova Inglaterra que estava em seu pico de floração. Ficamos por ali contemplando as flores, quando vimos que o museu estava prestes a abrir. Para maiores detalhes veja o Post sobre o Kelleher Rose Garden.

Entrada do Kelleher Rose Garden em Boston fundado em 1930

Nossa visita ao Museu de Belas Artes de Boston, foi motivada pela exposição de Dale Chihuly. Visto que conhecemos e curtimos muito o trabalho do artista, que transforma vidro em obras de arte únicas, nada mais natural que conferir uma exposição inteirinha dedicada a ele.

Museu de Belas Artes de Boston

O que vimos lá foi surpreendente. Não conheço nada parecido neste sentido e os 22 USD da entrada foram muito bem pagos. O que fez me apaixonar pelo seu trabalho é a forma em que o artista trabalha com formas botânicas e biológicas. No post sobre a exposição até brinco dizendo que encontrei a fonte de inspiração de James Cameron para fazer o Avatar. Veja o Post sobre a Exposição de Dale Chihuly no Museu de Belas Artes de Boston.

 Ikebana Boat, uma das obras expostas no Museu de Belas Artes de Boston

Do Museu de Belas Artes seguimos até o Prudential Tower, outra dica que peguei do Blog Uma Malla pelo Mundo. Local de onde temos uma vista panorâmica privilegiada em 360 graus para a cidade de Boston. Este edifício foi no passado o edifício mais alto do mundo construído fora de Manhattan. Hoje ostenta apenas o título de mirante mais alto da Nova Inglaterra. Mesmo assim a vista lá de cima vale o passeio. Para maiores detalhes veja o Post sobre o Prudential Tower.

 Longfellow Bridge, ligando Boston à Cambridge vista do Prudential Tower

Depois disso, seguimos em direção ao Boston Commons. Como havia prometido para o Mau, fomos assistir ao Filme Transformmers no Imax. Na saída, acabamos sendo surpreendidos por uma chuvinha chata. Como não havíamos almoçado, aproveitamos para almoçar no Four Burgers ali mesmo na Boyleston Street. O Hamburger era uma delícia, sem dúvida um dos 5 melhores Hamburgers que já provamos nos EUA.

Hamburger com Batata Frita  do Four Burgers

Depois de devidamente alimentados, a chuva deu uma trégua e seguimos nosso passeio desta vez caminhando pela Newburry Street, dica do Alessandro Ayres do Blog Wazari. A parte interessante desta rua é composta por cerca de 8 quarteirões repletos de lojas, restaurantes e barzinhos, tudo em um ambiente descontraído e com uma arquitetura interessante. O Alessandro fala dos preços convidativos, mas nada consegue bater Delaware sem o Sales Tax 😛

Newburry Street em Boston

Dali embarcamos em direção à Cambridge, onde visitamos a renomada Universidade de Harvard. Para chegar lá usamos a linha vermelha do metrô e desembarcamos na estação de Harvard Square. Foi um passeio bem interessante, afinal de contas quem é que nunca ouviu falar de Harvard?

Harvard Square em Cambridge, MA

Além de ser a primeira instituição de ensino superior dos EUA, o local onde vários chefes de estado e ganhadores de prêmios Nobel estudaram/trabalharam, vira e mexe aparece em filmes de Hollywood. O mais recente deles o Social Network, que retrata Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, um dos novos célebres estudantes de Harvard. Para maiores detalhes veja o Post sobre Harvard.

Harvard Yard e seus prédios de tijolos vermelhos

Encerramos o segundo dia em Boston, voltando ao North End. Com o objetivo de jantar na região. Como não tinhamos nenhuma recomendação específica, olhamos os menus de alguns restaurantes e acabamos escolhendo o Ristorante Fiore. O Restaurante era satisfatório, mas não excepcional.

Rua no North End em Boston

No terceiro e último dia em Boston, acabamos tomando café da manhã no hotel mesmo. O café da manhã, como na maioria dos hotéis nos EUA, nunca está incluso na diária. O Café da manhã do Intercontinental de Boston não era ruim. Mas estava longe de deixar saudades.

Entrada do Intercontinental em Boston

Do hotel, resolvémos pegar um táxi até a North Station de onde sai o trem que vai até a cidade de Salem. Apesar de ser possível chegar lá caminhando em cerca de 15-20 minutos o trem saia em 25min. Para não corrermos o risco de perder o trem, fomos de táxi mesmo. Compramos nossos tickets e para variar o trem acabou atrasando quase 20 minutos. Enfim…

Centrinho de Salem com encenação de julgamento de uma das Bruxas

Chegamos à simpática cidade de Salem em cerca de 20-25 minutos. A cidade é famosa por seus aspectos históricos, o mais relevante deles ocorrido entre 1692 e 1693, conhecido como o Julgamento das Bruxas de Salem. Resultou na condenação e enforcamento e/ou tortura de 24 pessoas inocentes acusadas de bruxaria. Hoje, quase 320 anos depois a cidade ostenta o título de capital mundial das bruxas. Para maiores detalhes veja o Post sobre Salem.

Entrada do museu das Bruxas em Salem

Retornamos para Boston no início da tarde de Ferry, um agradável passeio pela costa de Massachusstes que levou cerca de 50 minutos. Chegando à Boston podemos conferir do barco parte da última regata do Extreme Sailing Series que acontecia na cidade naquele final de semana da independência.

Chegando em Boston por Mar 

Pelo nossos planos originais, ainda iríamos visitar o New England Aquarium, considerado um dos melhores Aquários dos EUA, mas como a fila do TSA screening no vôo de vinda estava enorme, achamos melhor abrir mão deste passeio para chegar cedo no Aeroporto e evitar maiores transtornos. Além, disso o ingresso para o Aquário custa 23USD e teríamos apenas cerca de 2 horas para aproveitar. Se tivéssemos comprado o Boston City Pass certamente teriamos ido.

Aquário de Boston

Outro passeio que não fizemos, mas que me pareceu muito interessante para se fazer nesta época do ano é o Whale Watching Cruise. Baleias Jubarte e algumas outras espécies são encontradas na região entre Boston e Cape Cod entre Abril e Outubro. Optamos por não fazer este passeio pelo fato de ser feriado e as embarcações sairem absolutamente lotadas para todos os passeios. Ir ver baleias com cerca de 300 ou + pessoas à bordo de um barco disputando lugar para tirar fotos não estava muito em nossos planos. Além disso, segundo nossos “amigos” do Barking Crab o melhor lugar para sair para Whale Watching não é Boston e sim Cape Ann. Segundo eles, além de a distância de barco até onde as baleias estão ser mais curta, os grupos são menores e o tempo observando as baleias é maior.

Chegando em Boston de barco vindo de Salem

Este Post encerra uma série de outros 10 Posts sobre esta deliciosa viagem que fizemos à Boston. Foram 3 dias muito bem aproveitados. Acho que Boston é uma cidade que merece de 3-4 dias para ser explorada e compreendida. Mas a região ainda tem uma série de outras atrações legais que podem ser feitas se utilizando Boston como base.

4 de Julho no Mar à caminho de Boston 

Os melhores meses do ano para se visitar Boston são de Maio à Outubro, quando as temperaturas estão mais amenas. E como Boston está na região da nova Inglaterra, o Outono é um espetáculo à parte.

Clique aqui ou na imagem acima para abrir o gráfico

Endereços:

Intercontinental Hotel Boston

 510 Atlantic Avenue

The Barking Crab

Fort Point Landing,
88 Sleeper St, 

Fiore Ristorante

250 Hanover Street,

Four Burger

134-136 Boylston Street

101 Bakery

56 Beach Street

Mike’s Pastry

300 Hanover St

 

Post que Ajudaram no Planejamento desta Viagem:

Boston no Wazari

Boston no Viajar e Pensar

Boston no Pelo Mundo

 

Veja Também:

Boston em time Lapse

Boston no MauOscar:

 Transporte público em Boston

 Freedom Trail em Boston – O caminho para a Independência

  Quincy Market em Boston  

 Kelleher Rose Garden – Uma surpresa no meio do caminho

 Dale Chihuly no Museu de Belas Artes de Boston

 Uma visão 360º de Boston – A cidade vista de alto do Prudential Tower

 Chinatown em Boston

 Extreme Sailing Series em Boston

 Universidade de Harvard em Cambridge

 Salem, a capital mundial das Bruxas

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