Estrada para o Milford Sound na Nova Zelândia

Estrada para Milford Sound: SH 94 Milford Road

SH 94 Milford Road

Ligando Te Anau ao Milford Sound, a Milford Road ou State Highway 94 não é uma estrada qualquer. Com aproximadamente 120 km de paisagens absolutamente estonteantes, a magnífica estrada para Milford Sound é a única rodovia alpina pavimentada à cortar os limites do Fiordland National Park no Te Wahipounamu World Heritage Area no Sudoeste da ilha sul da Nova Zelândia.

Serpenteando entre vales, lagos e as montanhas dos Alpes do Sul, a estrada para Milford Sound é sem dúvidas uma das rodovias alpinas mais fotogênicas da Nova Zelândia. Por ser a única estrada pavimentada a dar acesso à veículos aos fiordes neozelandeses, a SH 94 costuma ser um pouco concorrida. Especialmente nos meses do verão e nos “horários de pico”, quando os ônibus que saem de Queenstown e Te Anau passam pela estrada à caminho do Milford Sound ou no caminho de volta à Queenstown no final do dia.

Riacho ao longo da Milford Road na Nova Zelândia

Riacho de Águas Cristalinas no Fiordland National Park (© Helder Ribeiro)

Fora desses “horários de pico”, a estrada para Milford Sound fica praticamente deserta. E é visitando esta estrada, especialmente fora do “horário de pico”, que você consegue compreender porque a Milford Road é facilmente considerada uma das mais belas e exuberantes estradas cênicas de toda a Nova Zelândia. Vem comigo!!

Milford Road: A estrada para Milford Sound (SH94)

Passando por paisagens incríveis ao longo de todo o seu sinuoso trajeto, uma viagem que normalmente, sem paradas, dura cerca de 2 horas – 2 horas e meia em cada sentido, pode facilmente durar mais que o dobro disso. Principalmente quando se viaja de carro, sem pressa e com tempo para ir parando e comtemplando os inúmeros mirantes e trilhas existentes ao longo do caminho até um dos mais visitados e fotografados destinos turísticos da Nova Zelândia, o Milford Sound.

SH 94 - Milford Road na altura do Cleddau Valley (© Helder Ribeiro)

SH 94 – Milford Road na altura do Cleddau Valley (© Helder Ribeiro)

Uma vez em Fiordland, a primeira coisa a se fazer antes de iniciar a viagem através da Milford Road até o Milford Sound, é abastecer o carro e comprar algumas guloseimas em Te Anau.

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Afinal de contas, até o destino e seu retorno à cidadezinha de Te Anau são quase 250 km de estrada. E pelo caminho não existem postos de gasolina nem lojas de conveniência. Sim, na verdade, até existe uma bomba de combustível em Milford Sound, mas o ideal não é ter que contar com ela. Já dizia o ditado: “É melhor prevenir do que remediar”. Ou seja, tenha combustível suficiente para rodar pelo menos uns 300 kilômetros e comida para pelo menos meio dia de atividade antes de embarcar nessa aventura.

Deixando Te Anau, a Highway 94 segue em direção ao norte percorrendo quase 30 kilômetros pela margem direita do maior lago da Ilha Sul da Nova Zelândia, o Lake Te Anau. Pelo caminho, antes de chegarmos em Te Anau Downs, passamos pelo Henry Creek onde há banheiros, área para Picnic e acampamento e um belo visual para o Lago de Te Anau e as montanhas do Fiordland National Park.

Te Anau Downs é o local de onde partem as embarcações que levam aqueles que percorrem a mais famosa das Great Walks da Nova Zelândia, a Milford Track, à pé.

Em Te Anau Downs a estrada vira ligeiramente à direita deixando a margem do Lake Te Anau para trás e adentrando em direção ao Eglinton Valley. Neste trecho a Milford Road percorre cerca de 33 km praticamente paralela ao leito do Eglinton River ganhando altitude e passando por vários riachos e pontos de parada interessantes para fotos.

Neste trajeto pelas planícies aluviais do Eglinton Valley há vários pontos de parada como Walker Creek, Totara, MacKay Creek e Eglinton Falls. Entre os meses de Outubro e Dezembro, nesta área é possível avistar enormes campos floridos de lupinos.

Dentre os pontos de paradas “obrigatórias” pelo caminho, vale destacar o Mirror Lakes. O Mirror Lakes é um conjunto de pequenos lagos de águas cristalinas que podem ser facilmente visitados por uma trilha de curta duração (5 – 10 minutos de caminhada).

Como o próprio nome sugere, ele se parece um espelho. Bem, isso se deve à coloração escura do fundo do lago devido a presença de matéria orgânica e algas na água. Desta forma, a superfície do lago reflete quase como um espelho tudo que está ao seu redor, especialmente o contorno do Earl Mountains.

Para o efeito funcionar, não pode estar ventando muito e quanto mais ensolarado o dia, melhor. No dia em que visitamos o Mirror Lakes pela primeira vez, infelizmente estava ventando muito e não conseguimos a foto que gostaríamos. Já na segunda vez à caminho de Milford, o lago estava um verdadeiro espelho. O qual só era mesmo perturbado pelos patos que insistiam em estragar a foto ao se movimentarem de uma margem para a outra do lago. Vale lembrar que nas primeiras horas da manhã o efeito do reflexo na superfície do lago é melhor e mais facilmente visualizado.

Seguindo adiante, a Estrada para Milford passa por outros pontos interessantes como Deer Flat, Knobs Flat e Cascade Creek antes de encontrar o Lake Gunn e Lake Fergus. Por alí, nestes lagos, existe uma trilha interessante em loop de cerca de 45 minutos através de uma intocada floresta de Nothofagus.

A trilha ao redor dos lagos Gunn e Fergus é excelente para quem curte Birdwatching. Para fazer esta e outras trilhas em Fiordland, é altamente recomendável levar um bom repelente. Afinal de contas, as sandflies, uma espécie de borrachudo, já começam a aparecer com tudo. Embora, tenho que dizer.. Nesta parte do passeio as sandflies são até que “bem tranquilas” perto das sandflies do Milford Sound propriamente dito.

Lake Fergus (©Helder Ribeiro)

Lake Fergus (©Helder Ribeiro)

Subindo um pouco mais adiante, logo chegamos ao The Divide. Este é o começo ou fim das trilhas como Routeburn, Greenstone e Caples. Para quem não quer fazer trilhas de mais de um dia, é possível subir até o The Key Summit, de onde é possível avistar 3 vales do alto da mesma montanha. O trajeto até o Key Summit dura 3 – 4h ida/volta.

Floresta no Fiordland National Park (© Helder Ribeiro)

Floresta no Fiordland National Park (© Helder Ribeiro)


Floresta Subtropical (@Helder Ribeiro)

Floresta Subtropical (@Helder Ribeiro)

Continuando a viagem em direção ao Milford Sound, a Milford Road segue a paisagem e ruma à esquerda adentrando em direção ao Hollyford Valley. Este, na minha opinião é um dos trechos mais bonitos viagem.

O primeiro ponto de parada “obrigatório” dentro do Hollyford Valley é o Kaka Creek Lookout, ou Pop’s View. Um mirante de onde se tem uma vista fantástica para vários picos nevados do Southern Alps da Ilha Sul da Nova Zelândia e ao rio que batiza o vale à sua frente.

Por alí, dando um pouco de sorte é possível observar também as Keas, uma espécie de papagaio das montanhas endêmico da Nova Zelândia. Apesar de ameaçadas de extinção, as Keas são muito amigáveis, sendo preciso tomar certo cuidado com elas. Evitando deixar as janelas do carro abertas, pois eles entram a procura de comida e tem um bico afiadíssimo.

Alguns metros mais a frente, cruzamos pela Lower Hollyford Road que leva a outras trilhas interessantes como a do Lake Marian (3-4horas ida e volta).

Estrada para o Milford Sound na Nova Zelândia

Lago no Fiordland National Park (© Helder Ribeiro)


Estrada para o Milford Sound na Nova Zelândia

Natureza no Fiordland National Park (© Helder Ribeiro)


Estrada para o Milford Sound na Nova Zelândia

Corredeiras no Fiordland National Park (© Helder Ribeiro)


Estrada para o Milford Sound na Nova Zelândia

Floresta no Fiordland National Park (© Helder Ribeiro)

Neste trecho da viagem, a Milford Road margeia o Hollyford River e num determinado ponto, a estrada passa sobre o ponto de encontro deste rio com Monkey Creek que corre aos pés do Pyramid Peak e forma alí uma belíssima cachoeira com uma tonalidade de azul turquesa hipnotizador. Apesar de difícil conseguir parar/estacionar por alí, a parada por alguns minutos vale muito à pena.

Passando este ponto, o gradiente de inclinação da estrada passa a ficar bem mais íngrime e a medida que vamos ganhamos altitude, aproveitamos para fazer algumas outras paradinhas fotográficas estratégicas pelo caminho.

Nesta parte do trajeto pela estrada para Milford, você irá notar o porte da vegetação reduz drasticamente. Em questão de minutos, você é transportado de uma exuberante floresta subtropical de Nothofagus para uma paisagem de clima totalmente alpino. Tanto que por um momento, você se sente quase que dirigindo na Suíça (mas do lado contrário obviamente). Queria muito ter ido ao Milford Sound de carro durante o inverno, mas nas duas oportunidades que tentei fazer isso, a estrada até lá estava fechada por conta da neve ou risco de avalanches.

Apesar de chover/nevar mais de 250 dias por ano nesta parte da estrada. A maioria das vezes que passamos por ela e carro, demos muita sorte de pegar o tempo quase sem nuvens no céu.

Na única vez que fui de ônibus de Queenstown para Milford, peguei chuva nesta parte do trajeto. Apesar de ser muito melhor com tempo bom, quando chove, centenas, talvez milhares de pequenas cachoeiras se formam com a precipitação das nuvens  através dos gigantescos paredões de granito que cercam a estrada. Coisa mais linda!! Mágico para dizer a verdade.

Mas mesmo com tempo bom, e possível avistar inúmeras destas cachoeiras escorrendo pelas íngremes encostas de pedras. Não são centenas, mas algumas dezenas de cachoeiras formadas com o degelo da “neve eterna” existente lá em cima, no alto das montanhas. Simplesmente fantástico.

Depois de subir o Hollyford Valley até seu ponto mais alto, passamos pela entrada do Gertrude Valley Walk, uma caminhada de 4 – 5 horas através de paisagens alpinas incríveis, até encontramos o famoso Homer Tunnel.

Considerado uma verdadeira obra da engenharia e audaciocidade neozelandesa, o Homer Túnel que levou quase 4 decadas para sair do papel. E acabou sendo inaugurado em 1954, colocando Milford Sound definitivamente no mapa turístico da Nova Zelândia.

Com pouco mais de 1 km de comprimento, o Homer Tunnel é o segundo maior túnel rodoviário da Nova Zelândia perdendo apenas para o túnel de Lyttelton nos Arredores de Christchurch. Como ele se encontra numa área altamente suscetível a avalanches e deslizamentos, não é nada incomum a estrada ser fechada neste trecho por esse motivo, especialmente durante os meses de inverno.

Outra coisa que explica também o porque que a construção deste túnel levou tanto tempo. É o fato de que ele é, digamos diferente de qualquer outro túnel que você talvez já tenha atravessado antes. Afinal de contas, além de ter tecnicamente apenas uma faixa de rodagem, por sinal não asfaltada, ele foi construído em grande declividade. Para ter uma idéia da sua inclinação. Na sua entrada na porção leste ele encontra-se a 1270 metros acima do nível do mar. Já na saída, na porção oeste da montanha ele encontra-se a 945 metros acima do nível do mar.

Apesar de ser escuro e um pouco claustrofóbico, ao sairmos do Homer tunel somos recompensados com uma visão absolutamente fantástica do Cleddau Valley. O Cleddau Valley é um enorme vale de origem glacial em formato de U, e que como a maioria dos fiordes neozelandeses conta com inúmeras cachoeiras de degelo despencando de suas encostas.

Da saída do túnel até o Milford Sound são mais 16 km em declividade moderada. E como é de se esperar com várias paradas estratégicas pelo caminho. Uma coisa marcante nesta descida do túnel até o nível do mar é que a vegetação deste “lado” da montanha tem um ar muito mais subtropical e exuberante que no outro lado do tunel.

O que não faltam por alí, são epífitas, briófitas, pteridófitas numa floresta exuberante e muito bonita. Cuja aparência é resultado direto da precipitação quase 3 x maior que do outro lado da montanha.

Uma das paradas mais populares nesta parte da viagem é o The Chasm. Uma trilha auto interpretativa super legal e que leva os visitantes ao topo de uma enorme fenda esculpida ao longo de milhares de anos pela força das águas do Cleddau River.

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The Chasm


Águas de degelo no Fiordland National Park (Helder Ribeiro)

Águas de degelo no Cleddau River no Fiordland National Park (Helder Ribeiro)

Porém, o que realmente me chamou mais atenção por alí foi a vegetação. Por sinal é impossível caminhar numa floresta nativa do Te Wahipounamu World Heritage Area e não se sentir numa floresta de elfos do Senhor dos Anéis ou do Hobbit.

Seguindo adiante em direção ao Milford Sound, ainda passamos por algumas pontes como a Tutoko Bridge e vários riachos de pedras. Alguns dos quais com algumas das mais limpas e bonitas piscinas naturais que já vi na vida. Se a temperatura dessas águas não fossem tão congelantes, acho que todo mundo encararia um mergulho nessas águas.

Quase todas as vezes que fizemos os 120 km da SH 94 entre Te Anau e Milford Sound levamos em média umas de 3-5 horas em cada sentido. Isso porque, além dos vários pontos de parada. Aproveitamos para fazer também algumas trilhas de curta e média duração que partem do entorno da estrada para Milford Sound e que mencionei rapidamente ao longo desse post.

Olhando para as fotos que ilustram esse post, você concorda ou não comigo que esta estrada para Milford Sound é muito mais que um caminho, é na verdade uma atração por si própria?!

Informações úteis sobre a estrada para Milford Sound (SH 94)

A SH 94 entre Te Anau e Milford Sound é uma das estradas que mais costuma fechar por conta de nevascas, avalanches e deslizamentos. Se pretende trafegar por ela se informe sobre suas condições antes de viajar. Especialmente durante os meses de inverno. Clique aqui para verificar as condições da estrada no momento. Durante os meses de inverno é obrigatório levar e em alguns casos usar correntes para se trafegar mas partes mais altas da SH94.

A cobertura de celular ao longo da estrada é inexistente e os mesmos deixam de funcionar assim que você deixa Te Anau.

Pontos de Interesse na estrada para o Milford Sound

Pontos de Interesse ao longo da estrada para o Milford Sound

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Oscar Augusto Risch

14 Comentários

  1. avatar
    Posted by Iza| 08/03/2016 |Responder

    Que estrada mais linda!!! A cor dessas águas nem parecem real!!
    Amo suas postagens da Nova Zelândia.. Na minha opinião o seu blog é o melhor sobre o país em língua portuguesa 😀

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 08/03/2016 |Responder

      Nossa, assim eu fico até envergonhado.. Muito legal escutar isso!!
      Tento me esforçar para compartilhar um pouco das minhas experiencias e escutar isso fez eu ganhar o meu dia.
      Quanto a cor da água, quando você viaja por essa região a frase que você mais fala é : “Olha a cor dessa água”
      Obrigado pela visita e principalmente pelo comentário 😀

  2. avatar
    Posted by Adalgisa Bittencourt| 08/03/2016 |Responder

    Caro Oscar, conheci seu blog por acaso, fazendo uma pesquisa sobre Dubai ….. e me deparei com estes posts da NZ , que estão lindos … para quem ama viajar e tem o prazer de conhecer um lugar como esse, a NZ dificilmente perde a “pole position” …

    Amo a NZ pela simplicidade do povo, pela exuberância das paisagens e pela natureza que emociona a cada curva, a cada montanha …

    Adorei conhecer seu blog e obrigada por tanta informação e beleza …

    Mais uma vez Parabéns ….

    Adalgisa

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 08/03/2016 |Responder

      Adalgisa

      Obrigado pela visita e pelos elogios.. Espero ve-la por aqui mais vezes na caixa de comentários.
      Afinal de contas, comentários por mais simples que sejam é o que queremos de contrapartida de nossos leitores 😀

      Abs

  3. avatar
    Posted by Claudia Liechavicius| 08/03/2016 |Responder

    A NZ tem paisagens tão diferentes e interessantes num pedaço de terra relativamente pequeno. Que país rico. E num dia assim ensolarado tudo fica ainda mais bonito. Visitei o Milford Sound num dia muito frio e emburrado. Mesmo assim, tenho ótimas lembranças.
    Lindas fotos!
    Beijos

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 08/03/2016 |Responder

      Claudia

      É verdade a diversidade de paisagens da Nova Zelândia num espaço tão pequeno de terra é realmente algo impressionante.. Quando você acha que nada mais pode te surpreender , você descobre outro cantinho que te deixa de queixo caído..
      Obrigado pela visita.. Sempre é legal ver você por aqui
      Bjs

  4. avatar
    Posted by Guta | Blog Vambora!| 08/03/2016 |Responder

    Oscar só agora consegui ler esse post com calma: que lugar lindooo! Estou me surpreendendo demais com as postagens de vocês pela NZ. Sabia que era bonito mas essas paisagens me deixaram ainda mais impressionada com a natureza do país…E não sei, esses vales nevados com cachoeiras e túneis até que me lembraram um pouco o Yosemite Park…
    Quero continuar a ver mais das andanças de vcs pelo país e arredores! Quero morar na NZ tb!!! ?
    bjus!!

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 08/03/2016 |Responder

      Guta

      Legal ver você por aqui.. A NZ é mesmo incrível..Ainda tenho um milhão de posts para escrever.. Aos poucos vou postando alguma coisa daqui e dali.

      Bjs

  5. avatar
    Posted by Mirella (@mikix10)| 08/03/2016 |Responder

    Oscar, seu danado, você pegou um dia delicioso de sol em Milford Sound!!! Que sorte a sua e quantas fotos lindas você nos trouxe!!! Amei… muito diferente do visual que vi e acho que na verdade, essa é beleza dessa estrada, todo algo diferente devido a incerteza do clima!!!
    Valeu

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 08/03/2016 |Responder

      Mirella

      Pois é não é sempre que o Milford Sound se apresenta assim né?! Demos bastante sorte na maioria das vezes que fomos mesmo.. A viagem até lá sempre é diferente e fantástica… Não vejo a hora de voltar novamente..
      Bjs

  6. avatar
    Posted by Fernanda| 08/10/2017 |Responder

    Amei o seu post sobre a viagem de carro! Eu estava decidida a fazer de ônibus, mas agora estou em dúvida hehe. Eu tenho apenas um dia, para ir, fazer o passeio e voltar. Vc acha que é tempo suficiente indo de carro?

    • avatar
      Posted by Oscar Augusto Risch| 11/10/2017 |Responder

      Olá Fernanda tudo joia?
      A viagem de carro é incrível e você pode parar sempre que achar alguma coisa bonita pelo caminho, o ônibus nem sempre proporciona essa possibilidade. Agora vale lembrar que se você estiver saindo de Queenstown essa viagem é digamos meio puxadinha (600 km ida e volta em pista simples), principalmente se você ainda estiver com jetlag e se pegar chuva ou dependendo da época do ano neve. Para quem quer fazer essa viagem de carro, eu sugiro pernoitar a noite anterior em Te Anau. Assim além de curtir mais o passeio, você pode chegar antes e / ou ficar até depois que os ônibus chegaram/sairam para Queenstown. Indo e carro ou de ônibus, a experiência será incrível.
      Abs

  7. avatar
    Posted by Pedro| 29/03/2018 |Responder

    Se você for ao Canadá, não sei como é seu coração, mas se reagir como o meu, você vai voltar de lá pensando: embora não tenha link umbilical com o legendário e hegemônico vizinho americano é como que uma extensão terrestre de luxo dos Estados Unidos. A mesma coisa é a Nova Zelândia, não deixa de ser uma versão desgarrada, de luxo e insular da Austrália…:)

    • avatar
      Posted by Oscar Risch| 12/05/2018 |Responder

      Sim de fato Austrália e Nova Zelândia tem várias semelhanças, mas eu acho a Nova Zelândia e o seu povo muito mais legal.

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