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Batik na Indonésia: Visitando Museu Têxtil de Jakarta

Batik na Indonésia

A Indonésia é um arquipélago extremamente diverso e com uma cultura verdadeiramente rica, a qual se expressa nas mais diferentes formas. Seja na música, arte, culinária e afins. Dentre todas as formas de manifestação artística encontradas na Indonésia, uma forma de arte chama particularmente a atenção. O Batik.

Inscrito pela UNESCO como patrimônio cultural imaterial da humanidade desde 2009, o Batik é uma tradicional técnica de pintura em tecido carregada de simbolismo e que permeia o cotidiano de vida dos Indonésios. E que de uma forma ou de outra, está presente na vida da população local em todas as províncias do país.

Aproveitando que nesta semana, de 19 a 25 de junho, celebra-se a #MuseumWeek. Resolvi escrever esse post falando um pouco sobre o Museu Têxtil de Jakarta e falando especificamente um pouco mais sobre o Batik na Indonésia.

Sendo assim, estamos participando de mais uma blogagem coletiva da Rede Brasileira de Blogs de Viagem (RBBV) sobre museus pelo mundo na #MuseumWeek. No final do post você encontra uma lista com vários blogs da RBBV que publicaram posts inéditos sobre museus ao redor do mundo. Nós, do Fotos e Destinos, já participamos de outras edições da blogagem coletiva da #MuseumWeek como vocês podem ver aqui e aqui.

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O que é o Batik

O Batik é uma técnica tradicional de pintura e tingimento em tecido muito popular na Indonésia. A qual consiste em preservar a cor original do tecido com ceras derretidas antes do tingimento da parte exposta do mesmo, ser feito feito à frio.

Com o passar do tempo, cada região da Indonésia adaptou a técnica e passou a adotar diferentes matérias primas, técnicas e padronagens. As quais acabaram criando uma verdadeira colcha de retalhos de estilos, mas que no fundo usam o mesmo principio de estamparia. Por essas e outras, o Batik de Java é diferente do Batik de Bali que por sua vez é diferente do Batik de Sumatra que é diferente do Batik de Kalimantan e por aí vai.

Batik de Bali

Para obtenção das estampas com a técnica do Batik, a cera quente é utilizada para delimitar o desenho/estampa e cobrir o tecido pelos dois lados. Esse processo de reserva e tingimento pode ser repetido inúmeras vezes de acordo com a quantidade de cores aplicadas para se obter a estampa desejada final. Resumindo, quanto mais colorido o Batik, mais trabalhoso de ser feito ele é.

Batik de Java

A reserva/cobertura de cera sobre o tecido pode ser aplicada manualmente com uma espécie de mini-funil de cobre, também conhecido como tjantjing. O qual conserva a cera quente em pequenas medidas, enquanto a cera vai sendo aplicada sobre o tecido definindo o desenho desejado.

Batik de Sumatra

Para obtenção das estampas em Batik, além das técnicas, utilizam-se alguns instrumentos específicos. Um dos mais importantes é o tjantjing. Um instrumento originalmente criado pelos javaneses, os grandes mestres do Batik, e que é utilizado para a execução de desenhos manuais de grande precisão e muito delicados e definidos, proporcionando grande beleza e delicadeza ao produto final. Batik manual criado exclusivamente com tjantjing é também chamado de batik tulis.

 

Batik de Kalimantan

Outro instrumento/método de aplicação de cera consiste na utilização de um carimbo de metal, geralmente feito de cobre: O tjap. Este tipo de carimbo metálico é mergulhado na cera quente e depois pressionado contra a superfície do tecido, marcando a estampa modelada no carimbo de metal. Por sinal, o tjap, pode ser usando domo um belissimo objeto de decoração em casa. Eu mesmo tenho uns 3 em casa.

 

Tjap: Carimbo de batik que pode ser uma bela peça decorativa em casa

Enfim, voltando ao Batik, este procedimento utilizando estes carimbos, ao ser repetido várias vezes, rapidamente cria um padrão repetitivo em todo o tecido.

 

Toalha de Mesa de Batik feita com Carimbo (Tjap)

Uma característica muito apreciada no Batik é o craquelê, um resultado muito peculiar que é revelado após os tingimentos e a retirada das ceras com água quente. Uma curiosidade muito interessante é que o Batik tradicional, originalmente só utiliza ceras e corantes naturais em seu processo de fabricação. Hoje, infelizmente muitas vezes, utiliza-se ingredientes artificiais.

Casca de árvore utilizada como corante natural para produção de Batik

Além disso, é uma forma de arte ameaçada pelos avanços tecnológicos na indústria têxtil nas últimas décadas. E que felizmente, de uns anos para cá, tem sido mais valorizada e preservada. E é justamente neste contexto que o Museu Têxtil de Jakarta foi criado.

O Batik na Indonésia

Inscrito pela UNESCO na lista do patrimônio cultural imaterial representativo da humanidade em 2009, o Batik da Indonésia engloba uma série de técnicas, com forte simbolismo e importância cultural em torno das roupas de algodão e seda tingidas à mão.

Existe um ditado em Bahasa Indonesia que diz: O Batik indonésio, permeia a vida dos indonésios do começo ao fim. E isso de certa forma é verdade. Os bebês são carregados em lingas de batik decoradas com símbolos desenhados para trazer sorte para a criança e os mortos, muitas vezes são envoltos num Batik funerário.

As roupas em Batik são usadas regularmente em ambientes empresariais e acadêmicos, enquanto padronagens especiais são incorporadas em celebrações de casamento, gravidez. Assim como em teatro de fantoches e outras formas de arte.

As roupas até desempenham o papel central em certos rituais, como a cerimonia que acontece em alguns locais de Central Java que os locais oferecem peças de Batik como oferenda para um vulcão.

Batik é tingido por artesãos, geralmente mulhres, que desenham em tecido usando pontos e linhas de cera quente, que resistem a pigmentos vegetais e outros corantes e, portanto, permite que o artesão colore seletivamente mergulhando o tecido em uma cor, removendo a cera com água fervente e repetindo se a operação várias vezes até se obter as cores desejadas.

A grande profusão de padrões reflete a diversidade da Indonésia e a variedade de influências que o arquipélago teve ao longo de sua história, que vão desde a caligrafia árabe, buquês europeus e fenocipos chineses até flores de cerejeira japonesas e pavões indianos ou persas.

Muitas vezes transmitida dentro das famílias ao longo de gerações, a arte do batik está entrelaçada com a identidade cultural do povo indonésio e, através dos significados simbólicos de suas cores e desenhos, expressa sua criatividade e espiritualidade.

O Museu Têxtil de Jakarta

Se você um dia for a Indonésia e quiser conhecer um pouco mais sobre o Batik, você pode fazer isso em vários lugares, especialmente em Java e Bali. Inclusive, pode até mesmo fazer aulas para aprender a fazer Batik neste lugares. Agora se você visitar Jakarta, e quiser comtemplar a diversidade da técnica do Batik na Indonésia como um todo, recomendo uma visita ao Museu Textil de Jakarta ou Museum Tekstil Jakarta.

Com uma bela arquitetura colonial holandesa, o Museu Têxtil de Jakarta tem mais de 800 peças oriundas de toda a Indonésia na sua coleção de batik. Além de uma sala cheia de teares e outras ferramentas de tecelagem e um jardim onde muitas das plantas usadas para extração dos pigmentos para colorir os tecido utilizando a técnica do Batik podem ser encontradas

O Museu do Têxtil de Jakarta foi fundado em 1976 como resultado de esforços encabeçados pelo então governador de Jakarta, Ali Sadikin. O museu que foi oficialmente inaugurado em 28 de junho de 1976 foi estabelecido em homenagem à então ex-primeira dama da Indonésia, Sra. Tien Soeharto.

Naquela época, em meados da década de 1970, já havia ficado claro que o uso de produtros têxteis tradicionais, a compreensão de seu uso, a quantidade e a qualidade da produção já estavam em declínio e motivaram a criação do museu para que esta forma de “arte” fosse preservada para as futuras gerações.

Alguns tipos de produtos têxteis tornaram-se extremamente raros. Isso motivou alguns dos mais afluentes moradores de Jakarta a estabelecer uma instituição dedicada à preservação e estudo dos têxteis indonésios. O Himpunan Wastraprema (Society of Textile Lovers) doou uma coleção inicial de 500 artigos têxteis de alta qualidade. Já o município de Jakarta cedeu o antigo edifício colonial na área de Tanah Abang para abrigar a coleção.

O edifício colonial que abriga o Museu Textil de Jakarta por sí só tem uma história interessante. Construído no início do século 19 por um mercador holandês que posteriormente vendeu a propriedade ao cônsul turco em Jakarta Abdul Aziz Mussawi Al Katiri. O prédio já foi residência, consulado, asilo, escritório e agora museu.

Em 1942, a propriedade foi vendida ao Dr. Karel Christian Crucq e no início de 1945, foi usada como a sede da “Pioneer Youth Front” da Força de Defesa Civil durante a luta para defender a independência recém-proclamada República da Indonésia. E por este último motivo, o edifício está listado como um monumento histórico nacional.

Em 1947, a propriedade era de propriedade de Lie Sion Pin, que alugou o edifício para o Ministério dos Assuntos Sociais. O complexo foi então convertido em uma instituição para idosos. Em 1962, a propriedade foi adquirida pelo Ministério dos Assuntos Sociais para ser inicialmente utilizada como escritório. No entanto, em 1966, o complexo foi transformado em um albergue para funcionários do ministério. O ministério entregou oficialmente a propriedade ao governo da província de Jakarta em 1975.

O então governador de Jakarta, Ali Sadikin, decidiu que a necessidade de conservar as tradições têxteis da Indonésia era maior do que a necessidade de espaço para o armazenamento dos documentos públicos da cidade como tinha sido planejado e, portanto, o Museu Têxtil de Jakarta foi criado.

Visitando o Museu Textil de Jakarta

aA visita ao museu têxtil de Jakarta pode ser dividido em 5 partes. O prédio principal é onde as principais peças do acervo e das coleções estão em exibição. O prédio histórico está situado no meio complexo do museu e é o maior edifício lá. Este edifício principal funciona como a principal sala de exposições da própria coleção do museu ou de coleções particulares. As exposições têxteis são modificadas periodicamente, oferecendo exposições baseadas em temas específicos, incluindo estilos, técnicas, uso e regiões.

Como em 2009 a UNESCO reconheceu o Batik como um Patrimônio Cultural Imaterial da humanidade, foi criada uma galeria especial chamada de Batik Gallery. Ela foi oficialmente inaugurada em 2 de outubro de 2010, exatamente um ano após o reconhecimento da UNESCO.

Durante a minha visita acabei não tendo a oportunidade de fazer, mas é possível aprender na prática um pouco sobre o processo de pintura utilizando-se técnicas de Batik. O museu oferece Batik Workshops no Batik Pavillion. Por aproximadamente 50,000 IDR (13 BRL) você pode desenhar o seu próprio batik. O resultado final é processado para você e é seu para levar para casa. O Pavilhão Batik fica na parte de trás do Museu. O edifício em si é feito de madeira e retrata perfeitamente o ambiente tradicional como o Batik é produzido na maioria das vezes na Indonésia.

Também atrás do edifício principal há um espaço aberto de cerca de 2.000 metros quadrados, onde várias plantas produtoras de corantes naturais são cultivadas. A maioria das plantas encontradas aqui são aquelas que produzem as diferentes cores para tingimento de artigos têxteis tradicionais. Eles incluem, o Indigo, a árvore de tulipa africana, Caesarweed, etc. Este jardim também funciona como um local para eventos ao ar livre no museu.

Quando visitei o museu têxtil de Jakarta estava com a minha mãe. Ela trabalhava como desenhista têxtil e foi provavelmente a principal responsável porque fomos conhecer esse lugar. Um dos lugares que ela mais curtiu visitar no museu foi a biblioteca. Eles tem um acervo enorme de livros sobre o assunto que certamente alimentará a sua curiosidade sobre os têxteis indonésios tradicionais, como a sua origem, as diferentes variedades, a sua história, bem como os desenvolvimentos modernos no mundo dos têxteis indonésios.

Localizado em Tanah Abang, o Museu Têxtil de JaKarta, está a aproximadamente 20 minutos de carro do Mandarin Oriental Jakarta, onde ficamos hospedados. A entrada para visitar o museu custa míseros 5.000 IDR (1.25 BRL). Reverve pelo menos 1 para visitar o museu para aprender sobre e ver belas coleções de batik de toda a Indonésia. Nós ficamos quase 3 horas por lá.

Informações Úteis:

Horário

Segundas-feiras e feriados nacionais: Fechado

Terça-feira – Sexta-feira: 8:00-16:00

Sábado – Domingo: 8:00-17:00

 

Entrada

5000 IDR Adultos

2000 IDR Crianças

1000IDR = 0.30 BRL (Jan 2016)

 

Endereço

Jl. Aipda Ks Tubun No.2-4, Tanah Abang, Petamburan, RT.6/RW.1, Kota Bambu Sel., Palmerah, Kota Jakarta Barat, Daerah Khusus Ibukota Jakarta

 

Como chegar

Melhor forma de chegar ao museu certamente é ir de táxi. Uma corrida até lá do centro financeiro da cidade fica em torno de 60.000 IDR, ou seja cerca de 15 BRL (Jun 2017)

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Obrigado!!

Oscar Augusto Risch

Veja os comentários

  • Super interessante esse museu... estou encantada pela beleza dos Batiks!

    • O museu é legalzinho, nada assim mega extraordinário. Eu sou apaixonada pelo artesanato da indonésia.. Tenho várias coisas (especialmente toalhas de mesa e camisas) feitas com a técnica.
      Obrigado pela visita :D

  • Que bacana, Oscar, gostei bastante da dica, afinal essa região é muito tradicional na produção têxtil, os relatos ficaram excelentes, parabéns

    • Legal que você curtiu!! Verdade a tradição têxtil da Indonésia é incrível.. Nesse post foquei basicamente na técnica de estamparia e tinturaria do Batik, mas poderia também falar das técnicas de tecelagem que se utiliza para a produção dos Ikats em Flores e Papua

  • Que máximo esse museu! Bem diferente dos de história da arte que estamos acostumados... E esses tecidos? Vontade de levar todos pra casa! hahaha

    • Muito bacana mesmo!! Bem eu sempre que vou para a Indonésia acabo voltando com alguma coisa feita de batik de lá.. Tenho pelo menos uma meia dúzia de camisas e uma dezena de toalhas de mesa.

    • Legal que você curtiu.. Batik é verdadeiramente uma arte!!

    • Eles realmente são maravilhosos.. Os que são feitos totalmente a mão são absolutamente incríveis. Dá vontade de comprar tudo!!!

  • Muito interessante ! Não sabia da existência desse museu e adorei.
    Obrigado por compartilhar

    • De fato é um museu bem pouco conhecido, mas que abriga um acervo interessantíssimo de uma tradição indonésia ainda pouco valorizada pelo resto do mundo.

  • Oi, Oscar! Sou apaixonada por estes trabalhos manuais e pelos tecidos que vem de lá. Já vi técnica parecida em um programa sobre a Índia, creio que seja bem parecido. Pena que você não conseguiu fazer uma prática com a sua mãe; ia ser uma experiência e tanto! ;)

    • Eu também sou.. Muito provavelmente por influência da minha mãe que sempre curtiu essas coisas manuais.
      De fato a técnica do Batik da India e da Indonésia tem suas particularidades. Na minha opinião pessoal, daquilo que conheci das duas, a Indonésia refinou ainda mais essa forma de arte e elevou o Batik para um outro patamar.
      Foi uma pena mesmo não ter tido a oportunidade de fazer uma aulinha prática. Fiz uma vez em Jogjakarta e foi muito legal.

  • Dica muito bacana! O museu parece ser realmente muito interessante. Adorei o post!

  • Parabéns pelo post! Agora vejo o batik com outros olhos e isso que nem visitei o museu ainda!!

  • Gente... eu simplesmente iria pirar neste museu! Amo batik! Minha mãe fazia echarpes de seda com esta técnica! Tão bom relembrar uma época tão boa... O Itinerário de Viagem AMOU o post!!!

    • Que legal estela!! Minha mãe era desenhista Têxtil e também adorava fazer coisas em Batik e desde pequeno conhecia a técnica.. Quando ela veio me visita na Ásia fomos para Indonésia para entre outras coisas conhecer um pouco mais sobre essa incrível técnica de pintura em tecidos.. Obrigado pela visita e que legal que você AMOU o post :D

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