- On 27/10/2010
- In América do Norte Califórnia Estados Unidos Napa & Sonoma Valley
- Tags: Artesa Winery, Arvores, barris de carvalho, Cabernet Sauvignon, Califórnia, Carneros Napa Valley, Carvalho, Demptos, Destino RBBV, Engenharia Florestal, Enologia, enoturismo, Floresta, Napa Valley, Rota dos Vinhos, Rubicon Estate, tanoaria, Tecnologia, Vinhos, Vinhos Califórnia, Vinhos da Califórnia, Vinhos de Alta Qualidade, Vinhos EUA, Vinícolas, Vinícolas Califórnia, Vinícolas Napa Valley
Tanoaria: Como os Barris de Carvalho são Produzidos
Durante a fase de planejamento do nosso roteiro pelo Napa Valley, descobri que a região possui uma filial da Demptos, uma empresa de origem francesa especializada na produção de barris de carvalho há quase 2 séculos.
Barris de Carvalho recém produzidos no Napa Valley
Como uma vez, durante a disciplina de Tecnologia Florestal, fiz um trabalho sobre o assunto sempre tive vontade de conhecer a forma como que os barris de carvalho tão importantes para o envelhecimento dos vinhos eram fabricados.
Entrada do escritório da fábrica
Apesar de já ter visto algumas fotos do processo, tenho que dizer que ao vivo e a cores o negócio é muito mais interessante e legal. Pelo menos para quem é digamos “do ramo”.
Fábrica da Demptos em Napa
O único problema foi quando descobri que a empresa deixou de fazer os tours da produção há cerca de 2 anos atrás. Mesmo assim resolvi escrever um email para eles explicando os motivos pelos quais teria interesse em conhecer o processo de como os barris de carvalho são fabricados.
Escritório da Demptos
Pois bem, passaram-se umas 2 semanas e nada de recebermos uma resposta, fosse ela positiva ou negativa. Já estava dando a visita como caso perdido. Até que, em nosso segundo dia no Napa Valley no trajeto entre a Vinícola Artesa e a Rubicon Estate toca o meu celular.
Produção de Barris de Carvalho no Napa Valley
Era o superintendente da fábrica perguntando se estávamos no Napa Valley, e nos convidando para conhecer o processo. Ele se desculpou pela demora e disse que infelizmente eles não estão mais abertos ao público em geral, mas pelo fato de ter mandado um email, ser Engenheiro Florestal e ter interesse por vinhos, ele resolveu abrir uma exceção nos receber pessoalmente para conhecermos a produção de barris de carvalho.
Linha de Produção da Demptos em Napa
Como já estavamos com o planejamento do dia praticamente fechado e a reserva do tour elevage na Rubicon Estate pago, o jeito foi postergar a saída para o Yosemite no dia seguinte e desta forma visitar a produção pela manhã bem cedo, inclusive isto era o ideal segundo ele pelo fato de a “tosta” dos barris acontecer apenas no início da manhã.
Máquina que coloca as argolas no barril
No dia seguinte às 06:00 da manhã lá estavamos nós para fazer a tão esperada visita técnica a uma tanoaria. Tanoaria para quem nunca ouviu falar é o nome técnico utilizado em portugues para a fabricação de vasilhames de madeira. Cooperage (em inglês).
Queimando o buraco do Batoque
Hoje em dia a tanoaria é considerada quase que como uma arte uma vez que é cada vez mais raro se encontrar pessoas especializadas nesta profissão. Porém, no período inicial do século XII, a tanoaria era uma profissão com um número elevado de artífices. Apesar de não parecer uma profissão com grande apelo nos dias de hoje, ela é fundamental para a indústria vitivinícola.
Máquina operando na Demptos Tanoaria
Chegamos na hora combinada e lá estava o superintendente da empresa nos aguardando. Super simpático e receptivo a perguntas e questionamentos. Depois das apresentações iniciais lá fomos nós conhecer “in loco” todo o processo. Uma verdadeira aula de tecnologia florestal em uma plena a terça-feira pela manhã.
Barris de Carvalho aguardando a próxima etapa
Historicamente, já se utilizaram diversas espécies de árvores européias para a produção de pipas e barris de vinho, incluindo a acácia, faia, cerejeira, choupo, castanheira entre outras. Porém no decorrer da história os produtores de vinhos (franceses) descobriram que apenas as barris feitos de carvalho ou nogueira transmitiam aromas adequados aos vinhos neles feitos.
Barris de Carvalho
O carvalho (Quercus sp.) no decorrer deste processo se mostrou sendo o mais interessante entre todas as espécies por duas razões principais, suas características que contribuem para o aroma do vinho e principalmente pelas suas características tecnológicas intrinsecas à espécie.
Barris de Carvalho na Demptos Cooperage
O gênero Quercus, possui mais de 250 diferentes espécies. Porém destas apenas 3 espécies de fato interessam para a tanoaria e consequentemente para a produção de vinhos. São elas:
O Carvalho Séssil (Quercus petreae/Quercus sessiflora) – Europa
Quercus Petrae na Reserva da Biosfera em Wörlitz – Alemanha
O Carvalho Pedunculado (Quercus robur/Quercus pedunculata) – Europa
Quercus Robur em Berlin – Alemanha
O Carvalho Branco Americano (Quercus alba) – América do Norte
Quercus Alba em Delaware
Cada uma destas espécies possui características totalmente diferentes. De uma forma genérica o Carvalho Séssil é mais rico em substâncias aromáticas, como a vanilina e metiloctalactona, ao passo que o Carvalho pedunculado contém principalmente componentes fenólicos como os taninos. Já o carvalho americano contém menos tanino que o carvalho pedunculado e mais componentes aromáticos. Porém, precisam de um aquecimento forte e longo durante o processo de fabricação e usados em períodos menores de maturação do vinho.
Calor tem papel fundamental na produção de Barris
Dependendo do tipo de vinho que se pretende produzir (Tinto ou Branco; com potencial de envelhecimento de médio ou longo prazo, etc..) escolhe-se um carvalho de uma espécie ou de uma origem particulares. Como não existem regras e o grau de variáveis a serem controladas muito diverso, cabe ao produtor de vinho combinar sua experiência com a do tanoeiro afim de escolher a espécie e a origem que mais lhe convém.
Barril de Carvalho ganhando forma
Como resultado disso, e da demanda por vinhos no mundo todo, nos últimos anos a procura por Barriques, como são chamadas as pequena pipas, ou barris de carvalho normalmente com uma capacidade de 225 litros usadas para o envelhecimento do tradicional vinho frances da região de Bordeux tem aumentado consideravelmente.
Aquecendo-se o carvalho em diferentes temperaturas obtem-se diferentes sabores no vinho
Em função do incremento da demanda deste tipo de barril em todos os países produtores de vinho do mundo, entre eles o Brasil. Em que é cada vez maior o número de vinícolas que escolhem estes recipientes para vinificar vinhos brancos especiais ou para proceder a maturação dos seus melhores tintos.
Barris de carvalho, essencial para produção de vinhos de alta qualidade
Fazendo com que a relação de oferta e demanda por madeira de carvalho entre em níveis críticos, visto que uma árvore leva em média 150 a 230 anos para atingir a maturidade para poder ser usado como madeira para este fim. E que acaba justificando o elevado preço de um barril hoje no mercado. E bem como a procura de novas fontes de suprimento de madeira como o que é possivel observar com o uso de carvalho oriundo do leste europeu, à um preço quase 40% mais barato.
Adeuelas de carvalho húngaro prontas para o uso
Apesar de o Carvalho ser uma espécie com distribuição natural em vários países do hemisferio norte. O Carvalho francês é geralmente considerado o melhor de todos para a tanoaria.
Barris de Carvalho prontos para o uso
A França com todo sua história ligada à produção de vinhos e visando a qualidade e sustentabilidade dessas florestas implantou desde meados do seculo XVII uma série rigorosos controles sobre o abate dessas árvores, de modo a restringir a degradação das florestas e garantir o abastecimento de alta qualidade para as gerações futuras. O que prova na prática que a produção sustentável de alta qualidade só se pode ser alcançada por meio de uma boa administração florestal a longo prazo. Coisa que os outros países só poderão começar a colher os primeiros frutos daqui algumas dezenas de anos.
Utilização Florestal de um Cavalho
Além disso, outro agravante que faz com que um barril de carvalho europeu de boa qualidade seja tão caro é o fato que para se produzir 1m3 de (aduelas) madeira para este fim, são necessários cerca de 5m3 de troncos com casca.
Barris de Carvalho aguardando a gravação à Laser
Para que os barris sejam impermeáveis depois de prontos, o carvalho europeu deve ser cortado seguindo a sua grã. O que já não acontece com o carvalho americano que é mais denso e menos poroso, e pode portanto ser cortado sem observar necessariamente a direção da grã. Desta forma produzindo um aproveitamento de até 50% da madeira utilizada.
Barril já embalado apenas aguardandoa gravação à Laser
O uso do carvalho americano é relativamente recente, porém desde então vem sendo muito apreciado, não apenas no continente americano mas principalmente na Espanha e Portugal e mais recentemente na África do Sul e Austrália.
Barril pronto
O carvalho americano (Quercus alba) utilizado na Demptos é oriundo de florestas no estado da Pennsylvania e Wisconsin. A madeira então é processada e levada até Napa Valley na Califórnia, onde é colocado para secar ao ambiente por um periodo mínimo de 3 anos. Este tempo também se aplica ao carvalho europeu. Detalhe interessante de mencionar é o fato que cada barril é feito preferencialmente com madeira de uma única árvore, garantindo assim maior uniformidade.
Madeiras passando pelo processo de secagem natural
Depois de passar por este processo de secagem natural as tábuas ou aduelas são passadas em uma Serra para ficarem com mesmo comprimento desde o início da montagem dos barris.
Aduelas de Carvalho prontas para o inicio da montagem dos Barris
Na seqüência acontece a montagem do primeiro lado do barril com as argolas metálicas. O tanoeiro usa um aro de metal para segurar as aduelas cortadas encaixando perfeitamente. Quando o círculo esta completo, o tanoeiro coloca um segundo e/ou terceiro aro em torno do barrique com a ajuda de um martelo.
Montagem do primeiro lado do barril com as argolas metálicas
Entra aí a etapa mais interessante na produção dos barris. As aduelas estão ainda separadas na outra extremidade do barril são aquecidas numa espécie de fogueira de modo com que o calor aumente a flexibilidade da madeira de modo que possa ser flexionada mais facilmente e ser fechada com o auxílio de um maquinário especial.
Barris passando pela Tosta, onde alem de contribuir com o sabor do vinho também facilita a produção do Barril
É justamente o grau de chauffe, esta “tostada” provida pela intensidade deste aquecimento, que é crucial na determinação dos aromas que o barril irá transmitir ao vinho quando terminado. E olha tenho que dizer que ao colocar a cabeça dentro de um barrique que acabara de sair do fogo o cheiro era muito bom.
Interior do Barril com aparência de queimado
O mais interessante nesta história toda é o fato de que eles utilizam o método tradicional de tosta, ou seja nada de eletrecidade ou queimadores à gás. O fogo ali produzido utiliza os resíduos da própria madeira refugada no processo.
Queimadores tradicionais
Com a madeira ainda quente e o auxílio de uma máquina especial a madeira é forçada e as outras argolas metálicas colocadas do outro lado. A partir deste momento o barril ganha o jeitão de como ele ficará dali em diante. As argolas do outro lado são substituidas por argolas metálicas novinhas e o barril recebe a tampa e o fundo e é então fechado.
Máquina penumática fazendo a flexão das aduelas e dando forma ao Barril
O que mais impressionou nesta história é que em momento algum se faz o uso de qualquer cola ou material adesivo e a taxa de defeitos na linha de produção é quase nula. A única coisa utilizada para evitar qualquer tipo de vazamento entre a tampa e o fundo do barril é uma espécie de palha seca, que tinha uma textura que lembra a taboa. Talvez até seja ela.
Preparando a tampa e o fundo do futuro Barril
Antes disso ainda, o tanoeiro com a ajuda de uma “furadeira”especial faz um orificio para o batoque e passa um maçarico para dar o acabamento final até a medida pretendida.
Fogo é utilizado para dar o acabamento final no orifício do Batoque
O barril ainda passa por uma plaina em forma de torno deixando ele com uma aparência de novo, removendo alguns milímetros de madeira com aparencia danificada ou “queimada”durante o processo de fabricação.
Barril passando pelo processo final de acabamento numa plaina/torno
E a partir deste momento recebe uma gravação a Laser, uma espécie de pirógrafo moderno. Passa pelo controle de qualidade e é então embalado para ser mandado para alguma vinícola pelo mundo.
Gravação da Marca e Especificações do Barril utilizando o Laser
Enfim, depois de 2 dias intensivos sobre vinhos e espumantes e para finalizar uma verdadeira aula prática sobre a fabricação de barris de carvalho, nos despedimos do Napa Valley e seguimos viagem em direção ao Parque Nacional de Yosemite, o segundo parque nacional dos EUA.
Barris prontos para serem enviados às suas respectivas vinícolas pelo mundo
Veja Também:
Tanoaria em Portugal
Para facilitar a vizualização das vinícolas e das atrações que comentei ao longo destes 11 Posts sobre o Napa Valley criei um Mapa no Googlemaps para ajudar no planejamento de quem pretende visitar esta região. Aqueles lugares que visitamos e que estão publicados na forma de Posts aqui no MauOscar estão com o logo do Blog. Aqueles com a taça são outras vinícolas que gostariamos, caso tivessemos mais tempo ter tido a chance de visitar. Enfim basta seguir a legenda. Tin-Tin
Clique no Mapa para ir para o Googlemaps
Todos os Posts da Série Napa Valley:
Guia Vinícolas Napa Valley EUA – Post Resumo
Napa Valley – Os melhores dos vinhos dos EUA estão aqui!!
Espumantes de Napa Valley – Domaine Carneros
Espumantes de Napa Valley – Domaine Chandon
Vinícola V. Sattui em St. Helena – Napa Valley
Espumantes de Napa Valley – Mumm Napa
Vinhos Napa Valley – Vinícola Artesa
Vinhos Napa Valley – Rubicon Estate e os Vinhos de Francis Ford Coppola
Vinhos Napa Valley – Castello di Amorosa
Visitando uma Floresta de Sequóias Petrificadas
Tanoaria: Como os Barris de Carvalho são Produzidos
Super interessante, Oscar, adorei! Bjs.
Oi Aninha
Muito legal ver você por aqui. Acho muito legal visitar a produção das coisas, principalmente se for ligada à industria de base florestal.. Lembro daquela vez que eu e o Raul fomos te visitar na Argentina e visitamos a Tapebicua e a Las Marias.. Foi tão legal!!
Bjs
cada vez melhor. parabens
Obrigado tio Du…
Manter o Blog dá trabalho.. Mas recer estes elogios fazem a gente não desanimar!!
Que trabalho, hein?? Bj
Claudia
Oi Cláudia
Que trabalho em todos os sentidos.. Esse Post tive que fuçar no trabalho que fiz na faculdade que achei por acaso um rascunho dele nos meus arquivos pessoais.. Mas o trabalho que você deve ter se referido é de fato extremamente interessante.. Uma experiencia bem diferente.. apesar de sair com a roupa digamos “defumada”
Bjs
Caramba Oscar, que aula você recebeu e nos passou 🙂
Muito bacana messssmo…
bjs
Oi Mi…
Ahh ainda tinha um monte de coisas que poderia falar.. Mas ai o Post ia ficar mais “boring”do que talvez já esteja.. Mas é interessante e não coloquei no Post a forma como os carvalhos são abatidos e comercializados na França.. Nem como o nível da Tosta influência o sabor final do vinho..
Mas legal saber que você gostou 😀
Bjs
[…] durante nossa estada no Napa Valley ainda tivemos a agradável confirmação de uma visita técnica à uma tanoaria, onde no terceiro dia antes de seguirmos viagem para o Parque Nacional de Yosemite tivemos a chance […]
Tem alguma empresa especializada na importação destes barris, caso positivo, tenho interesse em adquirir algumas dezenas.
Att.
Lúcio Flávio
Lúcio Flávio
Não conheço nenhuma empresa especializada na importação deste tipo de produto para o Brasil, de toda forma tente entrar em contato com a fábrica pois eles certamente têm interesse em exportar para o Brasil
Att
Oscar
Boa tarde ,gostaria de saber como faço para adquirir um barril igual a este e minha paixao
Edison
Creio que a Demptos não vende no varejo.. Além disso o preço destes barris não sao muito atrativos se não forem utilizados para o envelhecimento de bebidas nobres..
De qualquer maneira entre em contato diretamente com o fabricante
Abraço
Caros cidadões do mundo!!!
Assim como vocês, eu precisava saber sobre tanoaria. Vocês encontraram respostas no caminho da vida. Eu encontrei na “net”, nas pegadas deixadas por vocês!!!
Hilário Bedra – Bicho do Paraná
Hilário
Obrigado pela visita
rapa gostei d+ , sou marceneiro e esta senana apareceu um barril pra nos reformar e notei q ele tava queimado por dentro e fiquei curioso e acabei aqui, parabéns pelo seu trabalho
Obrigado pela visita…
Durante a faculdade tive uma aula sobre o assunto mas nada como ter visto a fabricação dos mesmos ao vivo e a cores…
Parabéns por compartilhar essa cultura tão encantadora, matéria de ótima profundidade e excelente qualidade .
Corintho Palma Jr.
Coríntio
Obrigado pela visita e pelas palavras
Abraço
Os maiores sucessos para vocês.Fiquei impressionado com tanta técnica.
Acabei de comprar um barril de 10 litros novo de madeira de carvalho, quero por aguardente branca de vinho, que faço?
respeitosos cumprimentos.
Manuel
Infelizmente não sei como funciona este processo. Apenas visitamos a fábrica e transcrevi aqui um pouco do que aprendemos nesta visita.
Att
Oscar
Bom dia ,gostaria de saber o email da fabrica de toneis na Argentina.
voçes podem arrumar para mim.
Edi
A Demptos tem fabrica apenas na Franca e aqui nos EUA
Tenho alambique em Santa Catarina Brasil e gostaria de mais informações, como aquirir .
Robson
Nos apenas visitamos esta tanoaria.. Não vendemos, não representamos o produto
BOA NOITE! MEU AMIGO SOU IMPORTADOR DE MADEIRA, TENHO UMA ESPECIE DE MADEIRA QUE SE CHAMA GUANANDI CARVALHO, FIQUEI SABENDO QUE ESSA MADEIRA E USADA PARA FAZER BARRIL, VC SABE ME RESPONDER SE CONSIGO VENDER ESSA MADEIRA PARA ESSA PRODUÇÃO??
Emerson
Para esta empresa acho sinceramente muito difícil… Eles são de origem francesa e produzem barris de carvalho desde 1825 e desde 1982 estão instalado em Napa produzindo exclusivamente barris de carvalho francês e americano.. Para o público que eles atendem a única madeira que “presta” é o carvalho..
Estive na Miolo em Bento Gonçalves semana passada e a tanoaria que monta os barris de carvalho americano para eles está instalada no vale dos vinhedos.. Ja os de barris de carvalho frances, estes vem montados diretamente da franca..
Pode ser interebsante voce descobrir quem monta estes barris para eles no Brasil e assim tentar fazer algum experiemento com a espécie.. Mas pelo meu pouco conhecimento, acho que o Guanandi serviria mesmo apenas para confecçao de barricas para o envelhecimento de cachaça
Abraço
Olá MauOscar, muito boa sua matéria sobre a confecção dos barris. Gosto da arte e tenho uma dúvida que, talvez, você possa me esclarecer. As ripas do barril não são retas, têm um corte arredondado no centro. Você sabe dizer as medidas desse corte? Quanto mais ‘barriguda’ a ripa, maior o barril e a curvatura da ‘barriga’. De qualquer forma, obrigado pela matéria. Abs!
Oliveira
Este é o raciocínio.. Infelizmente nao tenho estas medidas
Abs
Olá Mauoscar,
Estou pesquisando sobre as madeiras que dão sabores especiais à cachaça, entre elas o carvalho. Gostei muito das suas palabras e suas fotos. Gostaria de sua autorização para uso parcial do texto (que for de interesse para o ramo da cahaça), e utilizar algumas de suas fotos no Site e redes sociais do Clube do Alambique.
Atenciosamente,
Ana Lúcia.
Ana Lúcia
Nossa política aqui no Blog é de gerar conteúdo inédito e não autorizar o uso total ou parcial dos nossos textos ou fotos.. Minha sugestão é você indicar nosso texto para quem tiver interesse.
Att
Oscar
Olá, o meu nome é Salvador Alves e sou Português.
Sou sócio gerente de uma empresa que se dedica ao fabrico de máquinas para a tanoaria, e achei muito interessante o seu blog.
Agradeço que faculte o nosso site aos seus contactos para futuros negócios.
Abraço
Salvador
Seu site esta registrado aqui.. Se alguem tiver interesse e ler os comentários irá chegar ao seu site.. Abraço
Bacaníssima este post. As vinícolas que vi na Espanha tinham tanoarias mas não tivemos uma aula tão completa assim. Serviu muito para esclarecer algumas das minhas dúvidas. Abraços!
Luciana
Legal.. Eu adorei a visita e como durante a faculdade aprendi um pouco sobre o assunto, aproveitei a visita e um pouco dos meus conhecimentos para fazer esse post.. Legal saber que você curtiu..
Bjs
Ótimo dia Oscar,gostei de ver a visita que você fez a uma Tanoaria,tomei gosto pelos barris,após ter iniciado uma fabricação de portas vinhos ,tipo carroções ,estou indo visitar uma Tanoaria na serra Gaucha,gostei das suas dicas,abração tudo de bom ,quando estiver no Brasil entre em contato para trocar umas idéias sobre as suas visitas que serão interessantes,atenciosamente Junior.
Legal!!
Abs
Olá Oscar! Sou tanoeiro há 20 anos, e nunca tinha visto um material tão rico como o seu. Conseguiu explicar e demonstrar como realmente trabalhamos artesanalmente a madeira. Tenho uma curiosidade, qual a renda de um tanoeiro nos EUA, tem mercado de trabalho? Parabéns pelo excelente trabalho.
Grande abraço.
Vilmar
Como você pode ver esse post é de 2008.. Não lembro mais de detalhes tão técnicos assim…
Bem o mercado é principalmente voltado para as vinícolas e destilarias do país..
Abs
Bom Dia!
Meu nome é Flavio Calzolari da cidade de Garça São Paulo.
O senhor conhece a madeira nobre Guanandi para a fabricação de barris e toneís?
Flavio Calzolari
WhatsApp 62 9 8229 6207
[…] Material fornecido pelo site: mauoscar.com […]
Excelente material!! Bem enriquecedor, Parabéns.