Bali – Explorando pela primeira vez o paraíso
Dia 02 de Abril, acordamos cedinho para arrumar nossa mala antes de irmos para o Aeroporto, já que na noite anterior fizemos um jantar no Skyterrace do nosso prédio com a Rafidah e o Namorado dela, por volta das 08:00 saímos de casa para pegarmos o MRT ate o Aeroporto.
Dessa vez nosso voo sairia do Terminal 1, pela primeira vez conseguimos pegar todas as conexões dos metros seguidas, nenhuma das 2 vezes foi necessário esperar mais que 2 minutos pelo próximo, como o metro atende apenas o terminal 2 e 3 tivemos que pegar o Skytrain ate o terminal 1, la havia uma fila enorme para o Check Inn, e ainda para passar raiva nossa fila parou de andar, antes cada um tivesse ficado em uma fila diferente, mas depois de certo tempo acabou dando tudo certo.
Passamos pela imigração e demos um tempo antes do embarque pelo Dutty Free, nosso voo era com um Airbus A 320 o mesmo que a a TAM opera no Brasil, mas esse era novinho em folha, ate tinha cheiro de estofado novo e o melhor de tudo a viagem para nos dois saiu por cerca de 250 – 300 reais, no aeroporto ainda pela primeira vez vi ao vivo e a cores o A380, considerado o maior avião comercial em operação no mundo, esse da Qantas Airways da Austrália, simplesmente gigante, nosso avião ao lado desse parecia um avião de brinquedo.
Depois de cerca de 2 horas e meia estávamos pousando no aeroporto de Denpasar na ilha de Bali na Indonésia, o melhor de tudo foi que viajamos no assento do exit, ou seja com espaço extra para as pernas.
Ao desembarcarmos tivemos que fazer nosso visto Upon on Arrival para entrar na Indonésia, ele custa 10 USD para um período de 7 dias. Depois disso pegamos a bagagem que despachamos e saímos no desembarque e fomos procurar um carro para alugar, depois de cotar os preços em 3 lugares diferentes acabamos optando por um Toyota Avanza com motorista quilometragem livre e combustível incluso que para os 3 dias e meio que ficamos ficou por apenas 130 USD, seguimos então para o hotel, a cidade um pouco caótica no caminho ate Nusa Dua onde ficamos cerca de 30 kilometros do Aeroporto.
Quando entramos na Área onde se localizam os resorts, a primeira coisa que chama atenção e o esquema de segurança, antes do carro ser liberado para entrar ele e checado inclusive com espelhos para eliminar o risco de carro bomba, já que Bali foi palco de um grande atentado terrorista em 12 de Outubro de 2002 onde 202 pessoas foram mortas entre elas 164 turistas, sendo a grande maioria australianos 88, Britânicos 26, Americanos 8 e Alemães 7, inclusive 2 Brasileiros.
Ao entrar na área, parece que você esta entrando em outro pais, tudo fica organizado, jardins bem cuidados, e enormes e suntuosos hotéis, antes e entrar em nosso hotel o carro foi novamente checado, e assim se repetiu todas as vezes que entramos ou saímos do hotel, embora o atentado tenha sido em outra área da ilha, devido a grande concentração de turistas estrangeiros a segurança e reforçada.
Ao chegarmos ao hotel, já ficamos impressionados com a alameda de acesso, com uma seria de “bandeiras” balinesas pelo caminho, a recepção era também muito bonita, mas o que o hotel tinha de melhor mesmo eram os jardins e o quarto, ficamos realmente muito impressionados,
Combinamos com o motorista que iríamos iniciar nosso passeio as 15:30, então fomos comer no restaurante do hotel a beira-mar, acabamos pedindo uma paella, que não estava la essas coisas, podemos notar como haviam turistas espanhóis e portugueses, o legal que ao lado da nossa mesa havia uma árvore com um casal de esquilos e algumas crianças davam pão para eles e eles vinham comer na mão, eu e o Mau ficamos rindo do sotaque português do menino falando Isquilinho, Isquilinho.
Depois disso ainda demos uma volta pelo hotel, fomos ate o final da praia caminhando, passeamos um pouco pelo hotel, sem duvida um dos jardins tropicais mais bonitos que já vi na vida, voltamos ao quarto, onde tomamos uma rápida ducha, paramos no bar do hotel para tomar nosso drink de boas vindas e logo depois disso encontramos nosso motorista.
A primeira atracão que decidimos visitar foi a Turtle Island, Pulau Seragam, onde poderíamos ver tartarugas marinhas, pegamos o barco que não foi muito barato ate o local, que para mim quase seria possível chegar de carro, o barco ainda possuía o fundo transparente e na volta pararíamos em um recife para ver os peixes, tudo bem, seguimos ate o local cerca de 30 minutos de barco, engraçado que o mar não quebra diretamente na praia ali, e sim a cerca de 100 mar a dentro.
Ao chegar ao local nos demos conta que o local não era la grande coisa, por sorte essa estava sendo a primeira vez que estávamos vendo tartarugas marinhas ao vivo, o local nada mais era que um local que haviam algumas tartarugas em cativeiro, pensávamos que era o local onde as tartarugas iam para colocar os ovos, algo parecido com projeto Tamar no Brasil, no caminho já achava estranho que ali pudesse haver tartarugas com tanto antropismo, movimentação de embarcacoes etc…
Mas enfim acabou sendo uma experiência diferente, la podemos ver tartarugas de 1 mês de idade, 3 meses, 6 meses, 1 ano, 3 anos ate tartaguras com mais de 60 anos, eu sempre tive a impressão que seriam animais duros com aquela carapaça, mas de fato principalmente as jovens são super frágeis, e devemos manusea-los com muito cuidado. Tivemos a oportunidade de segurar algumas delas para tirar algumas fotos, as novinhas eram muito lindas.
As tartarugas adultas ficavam em uma enorme piscina rasa, que honestamente falando não e o melhor lugar para elas ficarem, ali tiramos algumas fotos e tentei levantar algumas, as menores are era possível com uns 40 kilos, mas as bem grandes mesmo, mesmo fazendo muita forca só conseguia levantar pouca coisa e ainda tinha que sorrir para foto, ainda podemos alimentar elas com as algas que elas comem.
Em uma tentativa de transformar o local em algo um pouco mais interessante, haviam também outros animais para serem vistos e serem pegos para posar para fotografias, o primeiro deles uma enorme de uma iguana, primeiro fiquei receoso, mas decidi encarar e pegar esse bicho, uma pele super áspera e o medo quando ele ameaçou a querer se virar, tudo bem ainda sim rendeu uma foto exótica.
O segundo deles era um enorme de um morcego, talvez da mesma espécie da que vimos no Jardim Zoológico e no Night Safari de Singapura, e la fui eu corajoso peguei o bicho pelas patas e mais uma foto, e o susto quando ele começou a bater as asas enormes, mais de 1 metros de envergadura, e não podia soltar se não o bicho ia embora..
Depois disso foi a hora de pegar um pássaro que nunca havia visto antes, que lembra um pouco um tucano pelo seu bico, mas o pobre bicho parecia um pouco maltratado, afinal imagine dezenas de turistas que ficam pegando nele, enfim ecologicamente falando o que estávamos fazendo não era muito correto, havia também uma pequena ave de rapina essa inclusive fica solta, volta para a mão do tratador com um simples assobio.
Para finalizar uma enorme Piton, essa não tive coragem de segurar na mão, ate porque estava sem camiseta e só de imaginar em ter aquela cobra no pescoço já me da arrepios, o Mau pela primeira vez tocou em uma cobra de verdade, a pele dele e super lisa em um sentido e super áspera no sentido contrario. Ainda haviam alguns galos de briga dentro de umas gaiolas de palha, eu ate queria ver eles brigando mas o Mau não deixou
Para finalizar o carinha queria queria que pagássemos uma contribuição para alimentação dos animais, mas na hora fiquei muito bravo pois o barco ate la já saiu bastante caro para os padrões de Bali, mas ainda sim demos algumas rupias para que pelo menos cuidem dos animais, mas por sorte essa era nossa primeira vez que estávamos vendo tartarugas, caso contrario ficaria muito bravo.
Seguimos de volta, no caminho paramos em um recife de corais, onde podemos ver alguns peixes, mas nada que pudéssemos comparar ao que vimos em Kota Kinabalu, o interessante que ali, havia bastante algas marinhas, mas como se chega de barco ate ali a hélice dos motores acaba “podando” as plantas e picotando as folhas deixando um aspecto de sujo, e como já era final da tarde a visibilidade não estava grande coisa, e com certeza fazer snorkeling e muito melhor que olhar o fundo do mar através do fundo transparente do barco.
Regressamos de barco ate o ponto onde partimos, no caminho vimos algumas pequenas embarcacoes pescando pelo caminho antes de chegarmos ao nosso destino, la passamos uma agua nas pernas e seguimos ate Pura Luhur Uluwatu, pelo caminho compramos agua e me chamou atenção alguns restaurantes com luminosos em Russo. Cerca de 45 minutos estávamos chegando ao Templo, o estacionamento estava completamente lotado.
Oficialmente conhecido como Pura Luhur Uluwatu seu verdadeiro nome: “Luhur” significa “algo de origem divina”, enquanto “Uluwatu” pode ser dividido em “ulu” que significa “Final da Terra” e “Watu” significa “pedra” no o antigo idioma Balines.
Esse templo não e apenas um local sagrado para os balineses, mas também e considerado mais belos da arquitetura balinesa clássica, construído no século XI, e ligada a lenda de 2 importantes personagens da religião Balinesa, Mpu Kuturan que construiu o templo no Século XI e o monge reformista Dang Hyang Niratha depois conhecido como Betara Sakti Wawu Rauh, que reconstruiu o templo cerca de 500 anos depois. Ate o Inicio do século XX apenas os membros da família real de Denpasar podiam visitar o templo.
Atualmente para se entrar paga-se uma taxa de visitação, que ao meu ver e ridícula, já que não conheço uma igreja crista que cobre ingresso para se visitar, mas enfim a vista vale a pena, como e considerado um local sagrado, não se pode entrar de bermuda, se deve então usar o sarong, como se fosse uma saia feita com um pano como se fosse uma canga de Bali, nosso motorista ainda falou para tomar cuidado com os macacos.
O templo em si e bonito, e considerado um dos 5 templos mais bonitos da ilha, mas o que da o destaque ao local são as enormes falésias com uma altura considerável, com uma encosta bastante íngreme, chegando a ter inclinação negativa em alguns casos, e sem falar na explendida vista para o mar, sem falar no templo no alto da da falésia, a beira do precipício, muito bonito, infelizmente uma coisa consegue estragar o local, os macacos, dezenas deles, que alem de poderem ser agressivos, são treinados por locais para roubar pertences dos turistas.
Em menos de um segundo apesar de tomar todo o cuidado possível, quando tirei meu óculos para tirar uma foto do local um macaco veio e pegou meu óculos da minha mão, na mesma hora consegui pegar o desgraçado pelo rabo, mas este acabou conseguindo escapar, na mesma hora queria matar o infeliz, imagine ficar sem seus óculos de grau em uma viagem ao exterior, enfim, um local tinha umas bananas, a mesma pessoa que deve treinar os infelizes, e conseguiu trocar meu óculos por um pedaço de banana, e depois disso passou a querer dinheiro da gente, apesar de o local ter uma vista incrível, realmente muito bonito, estava tão bravo que minha vontade naquele momento era ir embora dali o quanto antes, mas seguimos em frente, tiramos mais algumas fotos, nesse momento nossos óculos estavam muito bem guardados e a camera muito bem amarrada em minha mão. Podemos ver alguns macacos com oculos de outros turistas.
Estávamos andando por um caminho e havia um macaco, tentei fazer barulho com os pés para ver se ele dava o fora, mas o tiro saiu pela culatra, ele ficou bravo e começou a mostrar os dentes, parecia estar pronto para pular em cima de mim a qualquer momento, essa foi a gota d’gua, decidimos deixar o local antes do por do sol mesmo, pois só faltava acabar tendo que ir a um hospital por conta de uma mordida de macaco, eu já não gostava de macacos, agora eu os odeio, especialmente esses que se multiplicam sem uma ordem ecológica, minha vontade era de voltar ao local e envenenar a metade deles, afinal são tanto, estava mais do que na hora de as autoridades tomarem uma providencia para reduzir a superpopulação de macacos no local.
Por um lado foi bom deixarmos o local antes de todos, já que o local e muito famoso pelo seu por do sol, mas o dia também estava parcialmente nublado,e eram tantos carros e a estrada pequena que certamente deve formar uma enorme fila, no caminho decidimos ir ao hotel tomar um banho e depois sair para jantar, nosso motorista recomendou irmos jantar em Jimbaram, uma praia próxima ao aeroporto.
La tivemos uma experiência única, alem de escolher o peixe, os camarões e o caranguejo que queríamos, o jantar fora servido na areia da praia, os restaurantes ali, colocam as mesas com tochas e velas na orla marítima, e os clientes podem jantar com seus pés na areia, sob a luz do luar, ao som das ondas do mar, uma experiência realmente única.
A comida estava gostosa com excecao do Caranguejo quer tinha a carne meio amarga, mas os camarões e o o peixe Red Snapper estavam deliciosos, interessante acompanhar a aproximação dos aviões no aeroporto, durante nosso jantar foram uns 5 ao total.
Outra coisa interessante do restaurante era um aquário com uns mini-tubarões, parecido com aquele que vimos na maior loja de jóias em Phuket na Thailandia, chegando ate a ser um pouco assustador.
Voltamos ao hotel,onde tivemos um resto de noite muito agradável, demos ainda uma passeada pelo hotel e fomos para o quarto, super cansados, apesar de termos algumas surpresas desagradáveis no geral o dia foi super legal.
Muito bacana esta viagem… mas não vale se estressar com os senões… Beijosss
Louca pra ir a Bali.
Mas conheço muitas igrejas cristãs que cobram taxas de visitação. Aliás, quase todas em Roma, Espanha, etc.
Bali é muito legal…
Mas eu não conheço nenhuma igreja cristã que cobre para entrar em horario de missa ou culto.. Geralmente cobram para subir na torre, ou visitar a cripta..Até ai eu entendo, ainda mais nos dias de hoje onde a religião é cada vez mais relegada à segundo plano… MAs nas cristãs você não é obrigado a ter ainda que contratar um guia local para fazer isso.. Essa foi uma dsa únicas coisas que nao gostei de Bali…
Gostaria de sabe em que hotel vocês ficaram…
Na primeira vez que ficamos em Bali, ficamos em Nusa Dua no Melia Bali
Muito bacana esta viagem… mas não vale se estressar com os senões… Beijosss