Primeiros dias no Brasil

Como falei no Post anterior, ficamos surpresos com a agilidade com que a Gol resolveu o problema de nossa bagagem extragada,esqueci de comentar que pela primeira vez na vida desde que começamos a viajar de avião, a aeronave que estávamos teve que arremeter, confesso que até deu um certo friozinho na Barriga.

Mas por outro lado foi até legal, para conseguir voltar para pousar no sentido contrario da primeira tentativa acabamos sobrevoando Curitiba até a região do Parque Barigui, onde fizemos a volta. Felizmente a segunda tentativa foi bem sucedida.

A Ana nossa amiga estava atrasada, nesse interim fui até a loja da La Selva para comprar um Cartão Telefónico, MEU DEUS que susto um cartão telefónico de 40 Unidades estar custando R$ 8.50, enfim é no Aeroporto e tal. Mas em outros lugares como em Singapura e aqui nos EUA as coisas no Aeroporto não custam mais caro que na Cidade, coisa de Brasileiro mesmo, talvez do tempo em que viajar de avião. Mas convenhamos hoje em dia é muito mais fácil viajar de avião.

Como estávamos exaustos da viagem, acabamos nem saindo para Jantar. Se tudo tivesse corrido bem e sem atrasos, teríamos chegado para o Almoço, já estávamos até com o Restaurante Escolhido. Acabamos comendo uma macarronada que a Ana preparou lá do Mercado Municipal, e ainda pedimos um Fillet a Parmeggiana da La Pamphylia, que eu amo!!

Depois mais tarde ainda recebemos a visita do Gustavo do Cley e da Carol, conversamos bastante, e depois o que a gente mais queria mesmo era uma boa cama!!

Quem fez a maior festa mesmo foram o Teddy e a Luna, os malteses da Ana, que ate ganharam um presentinho dos  EUA, que já estava parcialmente destruído antes do nosso retorno.

No Sábado aproveitamos para matar a saudade do restaurante Japonês de Curitiba, fomos ao Tatibana no Batel, além disso conhecemos oficialmente a Jessica, namorada do Raul. A comida não estava lá grandes coisas, mas o preço absurdo, das duas uma ou a gente está ficando muito chato e exigente ou o lugar está decadente mesmo, mas várias pessoas depois comentaram que a qualidade está caindo mesmo. Ufa!!!

Depois do Almoço fomos dar uma caminhada pelo parque Barigui, um dos nossos parques preferidos em Curitiba, porém ficamos bastante decepcionados com a conservação do local, o lago está mais assoreado que nunca, mas até aí tudo bem, mas o gramado mal cuidado enfim uma pena.

Mas apesar dos problemas o Parque Barigui continua sendo a Praia do Curitibano, lá a gente vê de tudo um pouco, mas enfim esta diversidade que faz o local interessante.

Por falar em diversidade, podemos ver várias capivaras, garças e outras aves ao longo de nossa volta pelo lago, só ficou mesmo faltando o lendário Jacaré do Barigui.

Ahh antes que esqueça finalmente a prefeitura interditou o parque de diversões que funcionava no parque, uma pena que com ele também se foram os lendários pedalinhos em forma de cisne.

Depois de contornarmos todo o lago, pegamos o carro e seguimos até o Santuário de Nossa Senhora de Schoenstatt, no campo comprido. A Ana precisava ir lá acender uma vela, eu acho essa uma das igrejas mais bonitas de Curitiba.

Na verdade não chega a ser uma igreja e sim uma capela, mas além de a capela ser uma graça o seu jardim também é super bem conservado, cheio de roseiras e dahlias. Isso sem falar em várias Araucárias.

No dia seguinte não podíamos deixar de ir a famosa feirinha do largo da Ordem, que funciona todo domingo no setor histórico da cidade das 09:00 as 14:00.

Lá podem ser encontrados bijuterias, comidas típicas, pinturas, esculturas, antiguidades, brinquedos, vestuário, livros e discos usados, moedas e selos antigos e os mais variados tipos de artesanato.

Mas como o tempo estava ruim para chuva, vários expositores nem estavam expondo, aproveitamos e compramos algumas lembranças e por volta do meio dia começou a chover, decidimos então ir almoçar no famoso Bar do Alemão.

Que ao longo de quase três décadas de existência, que mantém desde então o mesmo ambiente sendo um cartão-postal gastronômico da cidade. Móveis de madeira escura, posteres de paisagens alemãs e música típica espalham-se pelos ambientes da casa, que atrai tanto Curitibanos como turistas brasileiros e estrangeiros, tenho ótimas lembranças da Copa do Mundo da Alemanha de 2006 em que ia assistir a quase todos os jogos do Brasil e da Alemanha lá.

Pedimos um Kassler e um Schweinhaxe (Eisbein), acompanhados obviamente com uma boa cerveja, depois na saída o Raul e a Jessica até aproveitaram para tirar uma foto de Fritz e Frida na entrada do restaurante.

Como estávamos no Brasil bem em época de véspera de Páscoa, não resistimos e fomos até o supermercado comprar alguns ovos, apesar de assustados com os preços compramos um sonho de Valsa e um meio Diamante Negro, meio Laka. Deliciosos.

Na Segunda Feira eu segui para Joinville e o Mau pegou o Voo para Presidente Prudente. Nos dias que fiquei em Joinville aproveitei para, visitar alguns lugares e principalmente matar a saudade da mãe e da família.

Na Véspera do Retorno a Curitiba, fomos almoçar em Pirabeirada no Gute Kuche, meu restaurante predileto em Joinville, com direito a sobremesa de morango e tudo.

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