- On 29/07/2009
- In Asia Bali Destinos Indonésia
- Tags: Aeroporto, AirAsia, Alta-Temporada, Artesanato, Bali, Barcos, Barganha, Benoa, Cachorro, Changii, Comida, Corrupcao, Decoracao, Descontos, Destino RBBV, Entalhe em Madeira, Flores, Floresta, Garden, Gastronomia, Gianyar, Hotel, Indonesia, Kuta, Mare, Mercado, Nusa Dua, Praia, Spa, Surf, Taxi, Templos, Terracos de Arroz, Ubud, Viagem, Visto, Vulcao
Explorando Bali na Indonésia mais uma Vez
No penúltimo fim de semana do mês de Julho de 2009 voltamos para Bali na Indonésia. Como Bali foi nosso destino predileto dentre todas as viagens que fizemos pelo sudeste da Ásia, não tivemos dúvida em voltar a ilha. Além disso a AirAsia havia acabado de lançar um segundo voo diário para a ilha saindo de Singapura e os preços das passagens promocionais estavam mais do que acessíveis.
Como nosso voo de ida saia as 16:45 deixei nossas malas arrumadas pela manhã. Como este era o último dia do meu curso de Inglês no British Council fui ate lá para pelo menos pegar meu certificado. Depois de feito isso, voltei para casa peguei nossas malas e segui de táxi ate o Aeroporto. Acabei dando sorte e consegui uma Mercedes, nem sempre que tenho a sorte de pegar uma, geralmente os motoristas de taxi de Singapura que andam em Mercedes são muito mais simpáticos que seus colegas de táxi comum. Isso sem falar que o carro sempre esta cheiroso. Já peguei cada taxi fedido em Singapura.
Acabei chegando relativamente cedo ao Aeroporto, por volta das 15:00 fiz o meu check-inn. Gostaria de agilizar o check-inn do Mau, mas não foi possível. Cerca de 45 minutos mais tarde ele chegou do trabalho, fizemos o check-inn dele e passamos pela imigração. Esta foi a última vez que estava deixando Singapura como estudante, nas próximas viagens até nossa mudança serei turista e terei que sair de Singapura a cada 30 dias. Como compramos os assentos especiais, diga-se mais espaçosos, tinhamos o direito ao embarque prioritário. O vôo saiu criteriosamente no horario e depois de cerca de 2h 35 minutos de viagem estávamos aterrissando no aeroporto de Denpassar em Bali.
Não entendi o porque eles fizeram os passageiros desembarcarem na pista, se haviam várias pontes de desembarque vazias. Como na Indonésia se exige visto para entrada de Brasileiros, tivemos que pagar a taxa de do visto e esperar cerca de 30 minutos na fila para fazer o visto na chegada (Uppon on Arrival). Entregamos os 3 formulários que tinham que ser preenchidos no avião e nosso passaporte com o visto foi carimbado. Depois de passado estes trâmites burocráticos finalmente estávamos prontos para o final de semana em Bali.
Nos dirigimos ao balcão da Europcar, a mesma empresa que alugamos o carro em Abril deste ano durante nossa primeira visita à ilha. Infelizmente o motorista que nos acompanhou na viagem anterior havia pedido a conta no mês anterior. Sendo assim acabamos pegando o carro com outro motorista mesmo. Por ser alta-temporada os preços estavam inflacionados, no início do atendimento era uma outra atendente, algum tempo depois chegou a atendente que nos atendeu em Abril. Nós lembramos dela e ela de nós, desta forma depois de barganhar conseguimos o carro com um desconto ainda maior.
Na Indonésia barganha é algo bastante corriqueiro. No final das contas pegamos o carro de sexta-feira à noite até segunda-feira de manhã, com Motorista (12h) e Gasolina inclusa por cerca de USD 100. Como já era de noite não havia mais nenhum motorista disponível, acabamos sendo levados ao hotel pela primeira mulher que nos atendeu. Embora estivesse com a minha habilitação internacional, não quis dirigir visto que além de o transito ser meio complicado, dirigir na mão inglesa ainda me confunde um pouco. Nosso hotel ficava a cerca de 18 Km do Aeroporto.
Desta vez, devido aos preços mais altos dos hotéis em alta-temporada não ficamos em Nusa Dua, onde se concentram a maior parte dos resorts em Bali. Acabamos ficando num hotel da rede ramada, a mesma que ficamos em Bangkok, em Benoa à cerca de 5 km ao nordeste de Nusa Dua.
Em função dos atentados aos hotéis Ritz Carlton e Marriott em Jacarta, capital do pais, na semana anterior, os hotéis e o aeroporto estavam com esquemas especiais reforçados de segurança. Assim como todas as áreas com grande concentração de pessoas especialmente turistas, é meio esquisito ter o carro todo vistoriado toda vez que se entra no hotel. Mas enfim melhor assim!! Fizemos nosso check-inn, o hotel era bom mas muito aquém comparado ao Melia Bali Nusa Dua que ficamos em Abril. Mas pelo menos nosso quarto era grande, bonito e confortável, menos luxuoso é verdade. Mas ainda sim com uma ótima relação custo beneficio.
Nosso quarto tinha vista e sacada para a piscina do hotel, mas por outro lado era um dos mais longes da recepção. Deixamos as coisas no quarto e saímos para jantar, como perdemos o último Shuttle Bus para o Bali Collection, uma espécie de shopping onde existem diversas lojas e restaurantes em Nusa Dua, decidimos pegar um táxi até o centrinho de Benoa onde acabamos indo a um restaurante ali mesmo.
Escolhemos o restaurante pela apresentação do cardápio e movimento do estabelecimento. A Comida estava ótima. Pedimos alguns satays, um espetinhos de carne e frango que você passa em um molho de amendoim apimentado muito gostoso; um Red Snaper, um peixe local grelhado delicioso e suave que comemos na praia de Jimbaram na vez anterior; e um frango ao molho de leite de coco e condimentos, tudo isso acompanhado por uma porção de arroz. Ainda pegamos 2 drinks que estavam uma delicia. Tudo isso por cerca de 12 USD.
Após o jantar retornamos ao hotel com o carro oferecido pelo próprio restaurante. Como de praxe o carro teve que ser checado para ver se não havia nenhuma bomba na entrada do hotel, embora na minha opinião não creio que isso não chegaria a evitar um atentado real. Mas psicologicamente faz os turistas se sentirem mais seguros.
No dia seguinte pela manha, após tomarmos nosso cafe da manha, fomos até a praia em frente ao hotel dar uma olhada. Como suspeitava a praia era a mesma na qual pegamos o barco para irmos a turtle island em nossa primeira visita à Bali. Nosso motorista chegou logo depois e nos apanhou no hotel, de onde seguimos em direção a Ubud. Quem sabe na próxima vez que formos a Bali eu possa dirigir. Já saberia chegar aos locais, e tendo pelo menos um mapa para segurança acho que conseguiria me virar bem. A vantagem disso é que o carro sairia ainda mais barato. Outra opção ainda mais barata seria alugar uma moto, mas acho muito perigoso.
Distante cerca de 30 km de Kuta e uns 50km de Benoa/Nusa Dua, Ubud poderia ser descrita como um local mágico, maravilhoso e acima de tudo um grande centro cultural, famoso principalmente pelo seu artesanato.
Pelo caminho passamos por um cortejo típico balinês, levando uma imagem sagrada e muitas oferendas para serem oferecidas aos deuses. Tudo isso acompanhado por pelo menos umas 150 pessoas carregando estas oferendas e diversos guarda sois típicos de Bali. É muito interessante ver a devoção dos balineses pela religião, embora estejam no país de maior população muçulmana do mundo, os balineses em sua maioria são adeptos ao hinduísmo.
Em Bali principalmente na região de Ubud estima-se que cerca de metade da população (se não mais) sejam artistas, desta forma eles produzem vários tipos diferentes de artesanato a um preço bastante atrativo para os turistas. Além disso a arquitetura e paisagem local dão ao local uma atmosfera muito legal e uma sensação de bem-estar única.
A parte central de Ubud pode ser feita totalmente a pé, mas se precisa de carro para chegar lá e explorar seus arredores. Para quem que não tem um motorista à disposição como a gente tinha, conseguir transporte não é muito difícil nas principais ruas. Uma vez que você será abordado a cada poucos metros por pessoas oferecendo transporte, mas prepare-se a negociação é difícil, mas como sempre em Bali sempre jogue o seu preço lá em baixo, você nunca deve pagar mais que a metade do que eles pedem no início da transação.
Outra coisa que tem que se tomar bastante cuidado com as calçadas em Bali. Elas são na verdade tampas de valetas e muitas delas se encontram em péssimo estado de conservação. Ubud é geralmente mais silenciosa e calma do que as regiões mais urbanizadas do Bali como Kuta (embora, em qualquer lugar da Indonésia, “calma” é uma questão de opinião!). Embora o transito seja mais lento do que o centro de Kuta, a calçada é frequentemente bloqueada por motos e carros, fazendo voce ter que se deslocar e expondo você potencialmente ao tráfego de carros.
A rua principal estava com obras próximas ao Pasar Ubud, um mercado bem interessante que fomos conhecer que vende desde artesanato, como peças entalhadas em madeira, colchas em batik, até mesmo flores para banhos aromáticos, condimentos, comida entre outras coisas.
É interessante observar como em todo e qualquer local os balineses oferecem alimentos ou oferendas aos seus deuses. Em quase todos os locais podemos ver uns mini-templos onde as oferendas e as preces são endereçadas aos Deuses. Ficamos pela região até depois do meio dia, ainda compramos algumas peças de decoração para casa, e uma colcha queen size feita em Batik. Barganhar como sempre é fundamental o preço desta colcha começou em 50 dólares americanos, acabamos comprando por 20 e ganhando um sarong, uma espécie de canga de Bali. Mas se apertássemos um pouco mais levaríamos ainda mais barato.
Como Ubud já é mais da metade do caminho para o Vulcão Gunung Batur, um dos maiores de Bali decidimos ir lá almoçar em um Buffet de comida Indonésia com vista ao Vulcão. Pelo caminho paramos em algumas outras lojas de artesanato, uma delas uma graça, onde compramos várias coisas. É incrível como a apresentação da mercadoria é capaz de transformar o produto, esse lugar foi prova disso.
Uma das coisas que gostaria muito de comprar são os moveis de Bali, em sua grande maioria feitos de Teca, em especial as mesas feitas com pranchões dessa madeira, infelizmente não tem como levar na bagagem do avião. Mas se um dia morarmos na Indonésia certamente vou querer uma. Isso é se existirem arvores desse diâmetro até lá!
Passamos pelos terraços de Arroz, mas desta vez eles não estavam verdinhos, o terreno estava sendo preparado para o plantio assim como em vários outros campos de arroz ao redor da estrada. É interessante o modo como o arroz é plantado, ele é inicialmente semeado em uma área pequena depois as mudas são transplantadas manualmente em touceiras de 4 – 5 mudas, tudo isso feito a mão sem mecanização alguma.
Já estávamos quase chegando ao vulcão quando nosso carro fora parado pela polícia, estávamos quase dormindo nessa hora. Quando eu olhei retrovisor tive a impressão de ter visto nosso motorista dar dinheiro aos policiais. Nós perguntamos para ele se isso de fato tinha ocorrido e a resposta foi positiva. A policia indonésia simplesmente pára alguns carros para pedir dinheiro, não era um valor muito grande mas ainda sim algo bastante reprovável, nem no Brasil a polícia e tão descarada assim mais.
Finalmente chegamos ao Vulcão, o restaurante estava cheio e não conseguimos local sentado nas cabanas. Acabamos comendo no para peito com vista ao vulcão que era linda o único problema mesmo era o sol muito forte, mal conseguia abrir os olhos. Bem a comida estava gostosa mas nenhuma maravilha.
O Vulcão desta vez não estava expelindo gás ou vapor, a última vez que entrou em erupção foi cerca de 10 anos atrás, as marcas desta erupção são visíveis na vegetação e no relevo da encosta, infelizmente não chegamos a nos aproximar na área.
Pagamos nosso almoço e decidimos ir visitar o Mother Temple of Besakih na encosta no vulcão Gunung Agung, sendo o templo mais importante e sagrado de toda a ilha de Bali. Um complexo de 22 templos espalhados em 3 kilometros quadrados.
Foi incluído na lista de Património Mundial da UNESCO em 1995. Foi seriamente afetado por um terremoto em 1917 e escapou por pouco de uma série de erupções do Monte Agung em 1963, considerado na época como extinto, matou cerca de 1.700 pessoas, as correntes de lava não destruíram o templo por questão de metros. A não destruição do templo é considerado pelos balineses como um milagre, um sinal dos deuses demonstrando seu poder, em não destruir o monumento que seus fiéis haviam construído.
De acordo com a crença popular o desastre aconteceu por conta do erro dos líderes espirituais do templo que anteciparam em 16 anos a performance do Eka Dasa Rudra, uma cerimonia hindu de purificação espiritual que acontece a cada 100 anos e de acordo com manuscritos antigos esse ritual deveria ter sido feito em 1979 não em 1963.
Infelizmente passamos bastante raiva uma vez que para se entrar no templo se paga desde o estacionamento até o ar que se respira lá dentro, enfim, como em quase todos os outros, e obrigatório o uso do Sarong, para se visitar o templo, detalhe este não tinha sarongs para emprestar/alugar, você teria que comprar o seu, os comerciantes locais sabendo disso tiram proveito e a barganha é pouco efetiva ou inexistente.
Na entrada do local e cobrado uma taxa, e se você quiser visitar o templo tem que pegar um guia local, se você não pegar o guia simplismente fica impedido de visitar as áreas além do terraço de entrada, isso que o local é um (Patrimonio da Humanidade). Ficamos muito bravos com a atitude do povo local, que ainda pedia uma contribuição para conservação do templo e muitos turistas idiotas, principalmente europeus pagavam. Acabamos não visitando as partes “sagradas”do tal templo e depois de um certo tempo todos os templos são iguais…
No templo estava acontecendo uma cerimônia, mas não podemos visitar muita coisa, já que fomos praticamente expulsos do local, já que não concordamos em pagar. Enfim acho que seria uma ótima idéia as igrejas ocidentais passarem a cobrar dos asiáticos para poderem visitá-las na Europa, Brasil etc.. Pois quase todos os locais “sagrados” na Ásia são cobrados.
Com esta atitude talvez os deuses “repensem” e quem sabe a próxima erupção deste vulcão não destrua todo o templo e a ganancia. Pois é possível sim explorar o turismo sem explorar o turista. Depois desses acontecimentos neste templo e do policial pedindo propina, mudamos um pouco nossa visão pacífica e Zen sobre turismo em Bali. Mas sabemos, ou melhor esperamos que isso sejam apenas casos isolados, pois o povo indonésio no geral é muito receptivo e atencioso para com os turistas.
Resolvemos voltar ao hotel para fazer um Spa. No caminho voltamos pela estrada ao Leste da Ilha, onde se encontram as praias de areias monasíticas de origem vulcânica. Decidimos parar numa delas para dar uma olhada.
Muito interessante reparar como a areia monasítica de origem de sedimentos vulcânicos é escura e brilhante ao sol. Esta área é pouco explorada pelo turismo, mas ainda assim tem grande potencial, oferecendo uma ótima vista para as ilhas de Lombok e Nusa Penida e um mar muito bonito, embora se a areia fosse clara o lugar certamente seria ainda mais bonito.
Outra coisa que salta à vista são os barcos pesqueiros, já que a região é uma vila de pescadores e seus barcos utilizam bambus nas laterais para atuarem como estabilizadores em dias de mar agitado.
Decidimos comprar um refrigerante num mercadinho local, bem não sei o que estava mais sujo, se era a lata ou o canudo, enfim pegamos e limpamos bem a lata e tomamos assim mesmo, as vezes temos que tentar não ser tão frescos, afinal o povo ali está vivo e bem nutrido.
E impressionante a quantidade de cachorros que existem em Bali, eles estão em toda parte, inclusive na praia, mas alem dos 2 cachorros quase consumidos pela sarna e outras doenças na pele, o que cortou o coração foi ver um filhotinho de cachorro dormindo no bueiro em frente ao mercado onde compramos os refrigerantes, se tivessemos como acho que acabaríamos adotando ele.
Voltamos ao hotel, com bastante trânsito no final da tarde, o Spa não tinha horários livres para o Sábado, ligamos para nosso motorista para ele nos pegar mais cedo, pois havíamos combinado de ele nos levar para jantar as 19:00 no Bali Collection. Enquanto o motorista não chegava fomos dar uma olhada na praia, a maré estava super baixa, era possível ir caminhando pela plataforma continental da ilha cerca de 200m a dentro da arrebentação durante a maré cheia.
O motorista nos deixou no Bali Collection e nós o liberamos e combinamos de ele nos pegar no dia seguinte por volta das 10:00. A entrada do Bali Collection, por ser um local quase que exclusivamente frequentado por turistas o esquema de segurança era forte, acabamos jantando no mesmo restaurante da vez anterior, acho que o gerente se lembrou da gente, alem do 10% não precisamos pagar taxas (Vantagem de ser Brasileiro na Ásia). A comida estava ótima, mas o que estava bom de verdade eram os sucos e o drink que pegamos. Um deles chamado Nusa Dua, com Coco, Abacaxi e Limão, super refrescante. Depois do jantar ainda pegamos um sorvete e demos uma olhada nas lojas do lugar.
Engraçado que num local tão frequentado por turistas com razoável padrão aquisitivo existam várias lojas piratas de marca. Isso sem que o governo tome qualquer medida para coibir isso, mesmo no aeroporto de Bali é possível se comprar roupas de marca falsificadas. Algumas delas até parecem ser de boa qualidade mas o ruim disso tudo é que você corre o risco de comprar gato por lebre, afinal num local com aquela estrutura fica dificil dizer muitas vezes se o produto é falso ou original.
Moral da história, nesses lugares é melhor comprar apenas artesanato mesmo, bem na verdade nesse local e bom olhar tudo, embora tenham peças mais exclusivas seus preços são proibitivos, eu gostei muito de uma peça entalhada em madeira, ela custava 120 USD, no mercado encontrei a mesma por 30 USD antes da barganha, infelizmente a cor da madeira era muito escura.
A noite estava super agradável, Lua Crescente e as estrelas no céu, na verdade demos bastante sorte o tempo estava excelente, voltamos ao hotel com transporte providenciado pelo restaurante.
No Domingo depois de tomar o Café no Hotel, seguimos em direção ao Sukawati Market em Gianyar ao leste da Ilha de Bali, um dos melhores lugares para fazer compras em Bali. Na realidade, a maioria dos itens que você comprar nas ruas de Tuban, Kuta, Legian ou oriundas de Seminyak podem ser compradas neste mercado. Pelo caminho passamos pela área onde são produzidos e comercializados artigos feitos em prata e ouro, muitos deles a um preço otimo e design único, mas desta vez nem chegamos a parar.
Chegamos a área do mercado, por sorte conseguimos um lugar para estacionar bem em frente ao local, é impressionante a quantidade de motos no local, bem como as mini-oferendas espalhadas por todo local.
No piso térreo existem mais lojas de artigos entalhados em madeira e para decoração no segundo andar do mercado é um verdadeiro labirinto existe uma enorme variedade de, pinturas, tecidos, e peças para vestuário e cestaria, tudo tão apertadoque por vezes, é difícil imaginar imaginar atravessar tudo aquilo, em caso de incêndio creio difícil uma evacuação rápida. Outros produtos para venda incluem Sarongs, cobertores, e praticamente toda parafernália usada nos cerimoniais locais.
A negociação é obrigatória e pode ser uma grande diversão ou um grande pesadelo, para se barganhar é preciso estar inspirado. A melhor época para visitar este vibrante mercado é definitivamente antes das 10, porque depois disso, o local enche, mas a vantagem que este mercado ao que me pareceu não e tão famoso entre os turistas como os de Ubud e Seminyak.
Alem deste mercado nas ruas adjacentes existem muitas barracas e lojas, todas com ótimas mercadorias com aproximadamente o mesmo preço que no interior do mercado. Onde pelo menos é possivel andar. Na verdade escapamos do mercado pois o local chega a ser claustrofobico, aproveitamos as lojinhas adjacentes e fizemos ótimas barganhas.
Depois de entrar e vasculhar diversas lojinhas decidimos voltar ao nosso carro para irmos almoçar em Kuta, foi engraçado ver o cachorro dormindo no meio da rua do estacionamento do mercado com toda aquela muvuca ao seu redor e ele nem ai, um carro queria passar e ele não se mexia, pensei por um momento que o bicho estava morto.
No caminho para Kuta paramos um algumas lojas que vendem edredons feitos em batik e costurados a máquina, máquinas estas que lembram a máquina de costura da minha avó. Acabamos comprando mais 2 colchas que além de bonitas saíram muito barato.
Finalmente chegamos em Kuta, a praia mais famosa e badalada de Bali, essa fora a primeira vez que fomos lá, nessa mesma praia foi onde no dia 12 de Outubro de 2002 aconteceu o ataque terrorista de Bali que matou 202 turistas.
Como estava na hora do almoço, resolvemos comer na Pizza Hut mesmo, e a conta deu muito barato menos de 12 USD. Depois disso caminhamos pelo local. Esta praia ao contrario de Patong Beach em Phuket era muito mais bonita, mas também muito movimentada.
Não é a toa que esta praia é considerada uma das maiores atrações turísticas da Indonésia, o mar realmente bonito, com ondas ótimas para surfistas, ali por sinal é possível se aprender a surfar com instrutores locais, ou mesmo e escolas especializadas de marcas de surf mundialmente famosas como Quicksilver, Billabong etc..
Entre a rua e a faixa de areia sob a sombra de alguns coqueiros e árvores, funciona um verdadeiro mercado, você pode comprar desde oculos piratas, camisetas, bebidas ate mesmo pagar para pegar um macaco no colo.
Os surfistas gostam bastante do local, já que a ondulação e razoável, e para quem não levou sua prancha de surf pode alugar uma facilmente no local e além disso tudo no final da tarde o sol se põe no mar deste lado da ilha, fazendo um lindo espetaculo de cores no céu.
O Aeroporto de Denpassar fica bem próximo ao local, então a toda hora e possível ver aviões pousando ou decolando, quando eles pousam parece que eles vão pousar na agua, já que grande parte da pista do aeroporto e um aterro feito sobre o mar.
Retornamos ao nosso hotel e decidimos ver se havia horário disponível para fazer Spa mais tarde, conseguimos o último horário às 20:30, depois disso deixamos nossas compras no quarto e fomos fazer uma caminhada pela praia, e incrível como a maré baixa rapidamente, a faixa de areia cresceu uns 15 metros entre o trajeto de ida e de volta. Nessa praia em Benoa é possível se praticar vários esportes aquáticos.
Também se pode alugar jet-skis, mas como não havíamos levado carteira acabamos não podendo dar uma volta, pelo menos o preço mais aceitável que em Bintam, uma ilha da Indonésia bem próxima de Singapura.
Já estava começando a escurecer, quando vemos um local brincando com seus cachorros na praia, um deles um filhotinho, super destemido, ele jogava o brinquedo na agua e o cachorrinho ia la e buscava uma figura.
Tomamos um banho e fomos jantar novamente no Bali Collection, trocamos nossos dólares americanos por rupias indonésias, para pagarmos o Spa e também as taxas do aeroporto, demos uma última volta pelo local , aproveitei para tirar diversas fotos dos artesanatos balineses.
Infelizmente todos super faturados, mas alguns deles são peças mais exclusivas, ou que pelo menos não chegamos a encontrar em outro local em Bali.
Voltamos ao hotel para o nosso Spa, ele começa com eles lavando nossos pés, depois colocamos um shorts fornecido por eles, ai recebemos massagem nas costas e nas pernas, depois disso uma esfoliação pelo corpo, uma massagem tonificante no rosto e por último um banho com flores. O tratamento todo dura cerca de 1 hora e meia e depois disso você esta super relaxado, tanto que dormimos feito pedras.
No dia seguinte acordamos cedinho, arrumamos nossas malas e tomamos nosso café, fizemos o Check-out o motorista no ultimo dia era diferente e estava nos esperando na hora combinada, no aeroporto o esquema de segurança era bastante forte.
A fila do Check-inn estava enorme, demorou quase meia hora para podermos despachar a bagagem, pedimos para colocar uma identificação de frágil na bagagem com algumas coisas que compramos e o cara encheu a mala com uma fita vermelha de frágil.
Pagamos a taxa do aeroporto e entramos na área do Check-inn, nosso vôo acabou atrasando em quase 20 minutos por conta de problemas de 2 Singapurianos com a imigração Indonésia. Como pegamos os Hot Seats, além de mais espaço para as pernas fomos o nosso embarque e prioritário, depois dos passageiros atrasados embarcarem o avião decolou sem maiores problemas, só um pequeno susto depois da decolagem os motores desaceleraram e o avião perdeu um pouco de altitude, mas depois tudo voltou ao normal. UFA!!
Como o tempo estava claro foi legal ver a ilha de Bali por cima, desde as praias, templo ate os vulcões. Mas o interessante mesmo foi ao sobrevoar a Ilha de Java, onde se encontram um dos vulcões mais ativos do mundo foi poder ver eles de cima, entre eles o Monte Merapi, ou outro vulcão que não sei exatamente o nome, estava bem próximo de nossa rota e foi possível ver seu lago vulcânico expelindo gases, a cor do lago um azul-turquesa saltava aos olhos, mas a coloração também nas margens era amarelada, devido a presença de enxofre, muito interessante.
Como o tempo estava quase sem nuvens era possível ver uma fileira de vulcões no horizonte, já que a ilha de Java e ponto de contato entre duas placas a Australiana e a do Ásia, no que se chama de círculo de fogo do pacífico.
Chegamos em Singapura quase na hora apenas 5 minutos atrasados, a fila da imigração pela primeira vez estava grande, mas como somos residentes não precisamos ficar tanto tempo, já que Singapurianos e Residentes tem guichés exclusivos. Nossa bagagem pela primeira vez levou mais de 10 minutos para aparecer na esteira de bagagens, normalmente depois de passar na imigração as bagagens já estão disponíveis na esteira, pegamos um táxi e voltamos para casa.
Posts Relacionados:
Endereços:
The Tanjung Benoa Beach Resort – Bali
Jln. Pratama 97A, Tanjung Benoa, Nusa Dua BaliBali Collection Nusa Dua – Bali
Jln. Amphi Nusa Dua, Bali Nusa Dua, Bali
Nossa!!! Muito legal ficou o blog com os filminhos… beijossss
Ola boa noite,
Ando a programar uma viagem a Bali e a Ubud, e dei com o blog, em primeiro esta fabuloso, e por ter reparado que existe um grande conhecimento da zona em questão, queria pedir que me dessem mais ou menos algumas dicas para alem do que já esta no blog.
Obrigada
Bem acho que aqui no Blog você consegue extrair diversas dicas. Mas recomendo bastante você pegar um carro com motorista principalmente se seu hotel for nas praias assim você tem a chance de conhecer também o interior da ilha. Bem sempre procure barganhar mas pense que o artesanato e o turismo são as únicas fontes de renda daquele povo mas e prache os valores saírem por volta de 60% do valor original. Caso tenha alguma duvida específica terei o prazer de ajudar a responder abs
Wow.. que aula de Bali!
Essa de ter que pagar pra visitar os templos e expulsarem vocês de lá … não sabia dessa prática não!
Anyway.. Adorei.. os filminhos ficaram muito legais.
Thx Claudia!!
So de rever esse Post hoje já fiquei com raiva!!! Mas tudo bem já passou 🙂 Tirando isso aquele lugar é mágico!! Um dos únicos destinos que retornamos mais de uma vez durante nossa passagem por Cingapura.
Bjs
Oscar, esse post acaba de entrar no meu top 5! Estou começando a entender Bali um pouco melhor… 😉
Oi Carla…
Muito legal saber que nossa experiencia e os Posts ajudam outras pessoas a viajar melhor.
Precisando de alguma coisa e só falar.. Essa viagem de volta ao mundo será certamente inesquecível!!
Bjs
OIi boa tarde
Hj farei uma viagem para Bali e me pediram uma carta de referencia da residencia que ficarei e teria que ser registrada em cartorio. é possivel isso? eles pedem coisas do tipo no aeroporto?? Por favor me respondem rapido. obrigada
Luanna
Todas as vezes que entrei na Indonésia fiz o visto diretamente na chegada ao aeroporto e não lembro ter tido qualquer problema quanto a isso… Tinha as reservas do hotel comigo para caso precisasse. Mas o fato que nunca ninguém pediu para mostrar as mesmas..
Estive em Bali em1973. Era muit diferente do que vej nas imagens. Estive na casa do Renda, turismo de habitação num pátio optimo. Tirei carta de condução de moto para um mês. Só havia uma estrada alcatroada. Havia musica á noite ao petrmax e fumava-se tengas. que saudade
Fernando
Acredito mesmo que nestes quase 40 anos Bali deve ter mudado muito..
[…] Explorando Bali na Indonésia mais uma vez!!! […]
muitooo legal ,maravilhoso ,que vontade de explorar novos lugares,novas culturas ,novas pessoas,valeu todas as dicas obrigadoooo adorei
Agda
Obrigado pela visita
Abraço
Meninos, perguntinha quase quatro anos depois 😉 Para quem vai pela primeira vez, e levando em consideração as diferentes experiências que vcs tiveram lá, quantas noites vcs recomendariam em Bali? Tks!
Mari
Já te respondi por DM.. Acho que 3-4 noites é o mínimo do mínimo.. 5-6 noites é o ideal.. Se bem que em Bali dá para passar 1 mês brincando.. Bjs
Oscar,
Sei que em tantos anos as coisas mudam bastante.
Mas estamos indo para lá em agosto prox. estou na dúvida entre ficar em Ubud ou em alguma cidade litorânea.
Tenho uns 5 dias e estou pensando em separar uns 3 para Ubud e 2 no litoral. Que acha? A nossa idéia é ficar num lugar de praia, mas sem agitação, afinal estaremos com o nosso pequeno.
Abraço!